domingo, 10 de agosto de 2014

Eduardo defende planejamento no combate às drogas

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, não deu trégua na campanha neste domingo em que é comemorado o Dia dos Pais. Ele visitou pela manhã uma unidade do Programa Atitude – Atenção Integral aos Usuários de Drogas e seus Familiares, no Cabo de Santo Agostinho. Ele defendeu o planejamento estratégico como forma de combater os problemas sociais e políticos que envolvem a questão das drogas no Brasil.
“O Brasil precisa vencer a luta contra a droga, primeiramente evitando que chegue ao País. Temos de tomar conta de nossas fronteiras e multiplicar o número de CAPs (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas)”, alertou.
De acordo com o presidenciável, é necessário estabelecer políticas públicas que promovam a reinserção dos jovens em situação de vulnerabilidade social à sociedade. “É fundamental darmos a acolhida, a assistência social para que essas pessoas possam reconstruir laços afetivos e sejam protegidas, sobretudo à noite, quando os CAPs estão fechados, e estruturas como o Programa Atitude oferecem a acolhida integral, para que esses jovens possam reconstruir seu projeto de vida”, comentou.
O Programa Atitude atende jovens a partir de 18 anos, oferecendo atividades de apoio psicológico, social, fortalecimento de vínculos afetivos,

Denúncias
Durante a visita ao Cabo de Santo Agostinho, o candidato do PSB à Presidência também falou das denúncias feitas contra o Governo Federal. Questionado sobre o episódio envolvendo o uso de computadores do Palácio do Planalto para alterar perfis de dois jornalistas no site Wikipédia, Eduardo foi enfático.

“É o símbolo do aparelhamento do Estado, que não dá mais para aceitar. Não é a primeira vez que isso acontece e queremos que seja apurado. Nós, enquanto sociedade, não podemos ver o Palácio do Planalto virar comitê eleitoral de uma força política que sai agredindo aqueles com quem não concordam. É preciso dar um basta em tudo isso”, concluiu.
O socialista também defendeu a criação de uma força-tarefa para uma intensa investigação das denúncias de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, teria omitido informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em seu depoimento na CPI do Senado.
“Depois do que aconteceu na Comissão de Inquérito no Senado é fundamental que instituições como a Polícia Federal, a Justiça e o Ministério Público investiguem tudo, para esclarecer absolutamente tudo o que vem acontecendo na Petrobras”, afirmou.

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