sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Prefeitos do interior enfrentam dificuldade para ter bons assessores

A convocação de bons executivos para ocupar secretarias e outros cargos importantes nas futuras administrações tem sido, muitas vezes, um problema para os prefeitos que vão assumir no dia 1º de janeiro. Isso porque grande parte das prefeituras de porte médio e grande para os padrões do interior nordestino pagam baixos salários. Isso, apesar de ter gente que pensa que os vencimentos são verdadeiras fábulas de dinheiro. É comum prefeituras pagarem a um secretário no interior menos de R$ 2 mil ou R$ 3 mil. Se for para pagar a quem não trabalha e ainda por cima é desonesto, realmente é um grande salário. Porém, se for este valor pago a quem de fato põe a mão na massa, estudou, fez ene cursos, pós-graduação, se profissionalizou, construiu um nome no mercado, convenhamos que não é um excelente salário. Um secretário ou dirigente de empresa pública, se for correto e justo, trabalha muito. Disponibiliza 24 horas do dia para o ofício de bem servir à sociedade. Basta comparar quanto ganha um profissional bem qualificado na iniciativa privada. Normalmente, ganham bons salários e não têm que aguentar reclamações e cobranças diuturnas da população, muito menos chefes com um rei na barriga e que se acham proprietários do poder.
Muito é quanto se paga aos vereadores do interior que se reúnem uma vez por semana para não resolver absolutamente nada. Isso sim, é um absurdo. Mas pagar bem a bons profissionais executivos se faz necessário sim. Caso contrário, as prefeituras correm o sério risco de terem secretários de segunda ou terceira categoria. É preciso que a população também entenda e compreenda isso. (Carlos Sinésio)

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