quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Deputado defende aprofundar discussões sobre mudanças no Ensino Médio

Para o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), ex-secretário de Educação de Pernambuco, é preciso aprofundar as discussões sobre a reformulação do Ensino Médio instituída pelo Governo Federal, através de Medida Provisória assinada pelo presidente Michel Temer nesta quinta-feira (22). O Ministério da Educação lançou o novo currículo escolar e a Política de Fomento à Implementação de Escola de Ensino Médio em Tempo Integral, que estabelece uma série de mudanças na educação pública.

“Primeiro, precisamos garantir o acesso universal ao Ensino Médio. Depois, temos que tornar as escolas atrativas para que os jovens sintam, de fato, que elas podem levar à construção da cidadania e à inserção no mercado de trabalho”, afirmou Danilo Cabral, que é da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. No Brasil, a porcentagem de jovens nesta faixa etária matriculados no Ensino Médio é de 61,4%, de acordo com o IBGE/Pnad. Existem cerca de 1,7 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola.

Danilo Cabral reforça que as mudanças no Ensino Médio são necessárias. “Temos que ter o Ensino Médio com jornada integral como política pública, aumentando o tempo que os jovens passam na escola, com conteúdo e forma de ensino atrativos”, acrescentou. O parlamentar destaca que Pernambuco, pelos resultados que conquistou nos últimos anos, encontrou o caminho. Atualmente, o Estado tem a maior rede de Educação Integral para o Ensino Médio do País – são mais de 152 mil estudantes, representando 48% das matrículas do Ensino Médio (Censo 2015) – e tem a menor taxa de evasão escolar (2%) do Brasil no ensino médio.

“A experiência de Pernambuco já apontou, pelo crescimento consistente na série histórica do Ideb, que encontrou uma alternativa que merece ser discutida, aprofundada e servir de exemplo para o restante do País”, disse o deputado. O Estado ficou em primeiro lugar na qualidade do Ensino Médio no Ideb 2015, divulgado no último dia 8 pelo Ministério da Educação.

Nenhum comentário: