quinta-feira, 9 de junho de 2016

Casa Militar de Pernambuco é homenageada pela Assembleia Legislativa‏

Instituição completa 70 anos de existência com serviços prestados nas áreas de segurança pública e defesa civil no Estado



O Plenário do Palácio Joaquim Nabuco foi palco da celebração pelos 70 anos de criação da Casa Militar de Pernambuco (Camil), na noite desta quarta-feira (08.06). A homenagem prestada durante a Sessão Solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi uma proposta do deputado Waldemar Borges. A reunião contou a presença de gestores dos mais diversos órgãos operativos de segurança do Estado e de seus oficiais, além da participação especial dos músicos Maciel Melo e Ananias Júnior. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, representou na solenidade o governador Paulo Câmara, que cumpre agenda administrativa em Brasília.

À frente do comando da Casa Militar, o coronel Eduardo Pereira divide a trajetória da instituição em duas fases: antes e depois das enchentes de 2010 e 2011, quando a Camil teve suas atribuições ampliadas para planejar, coordenar e executar atividades de Defesa Civil. “Setenta anos podem parecer a idade de alguém muito maduro, mas a Casa Militar continua jovem e trabalhando em prol de Pernambuco e da sociedade, fazendo do seu dever o seu prazer”, afirmou Pereira. 

Como exemplo, citou a atuação da Camil para combater os efeitos da estiagem nos municípios do Sertão pernambucano, com a Operação Carro Pipa. “A Casa Militar não se resume apenas aos serviços na capital pernambucana, mas em todo o Estado. Os desafios continuam e, se aparecerem novos, estamos preparados e treinados”, garantiu o chefe da Casa Militar. Durante a solenidade, o coronel Eduardo Pereira foi agraciado com uma placa comemorativa, entregue pelo deputado Waldemar Borges.

Atualmente ocupando o cargo de interventor de Gravatá, o coronel Mário Cavalcanti também prestigiou a solenidade. Com a experiência de quem esteve no comando da Casa Militar por quase dez anos, Cavalcanti relembra a atuação da Camil diante das enchentes que atingiram as cidades da Zona da Mata. “Foram mais de 80 mil pessoas desabrigadas e desalojadas, hospitais e equipamentos públicos destruídos. Tivemos mais de 800 quilômetros de vias recuperados, mais de 120 pontes e nove hospitais construídos, além da construção de várias escolas e de mais de 11 mil casas pelo Programa Minha Casa Minha Vida”, relembrou. A Casa Militar teve suas atividades ampliadas por determinação do ex-governador Eduardo Campos, assumindo o comando da Operação Reconstrução, responsável pelas ações nos municípios.

 Autor da proposta que homenageou a Camil em sessão solene na Casa Joaquim Nabuco, o deputado Waldemar Borges destacou os “relevantes serviços prestados”. “A Casa Militar serviu com eficiência e eficácia, e tem dado conta, ao longo desses 70 anos, da sua missão com bastante competência. Demonstrando em momentos difíceis que Pernambuco pode contar com ela. Então, por tudo isso, a Assembleia hoje se reúne para comemorar os 70 anos e agradecer os serviços que essa instituição tem prestado ao Estado”, enalteceu.

HISTÓRIA - Criada pelo Decreto nº 1.334, de abril de 1946, a Camil tem por missão prestar assistência nos assuntos de segurança pública e também fazer o assessoramento direto da segurança pessoal dos governadores e vice-governadores de Pernambuco. Além disso, diante das chuvas e grandes cheias dos anos de 2010 e 2011, o órgão assumiu o comando da Operação Reconstrução, que teve como grande desafio reerguer cidades devastadas, devolvendo a população aos seus lares.


Texto: Angélica Renepont/SEI


Fotos: Aluisio Moreira/SEI

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