sábado, 17 de abril de 2010

Oposição rebate críticas do Governo


As cobranças do governador Eduardo Campos (PSB) direcionadas para a oposição pernambucana causou indignação na bancada da Assembleia Legislativa. O socialista quer o apoio dos adversários para fortalecer o Estado, que é contra a federalização da Chesf. Se o governador cobra um posicionamento firme da oposição, o bloco, por sua vez, também exige de Eduardo Campos uma direção mais clara. “Nós que chamamos o governador para o debate. Nossa posição sempre foi muito clara, queremos saber a posição dele. O governador precisa sair de cima do muro, ele ainda não disse o que quer. Precisamos entender o que ele quer”, disse Augusto Coutinho (DEM), líder do bloco.


O democrata apontou para que o Governo do Estado encaminhe soluções em consonância com o Legislativo. “A gente precisa realmente encontrar aternativas e soluções, não podemos é ficar esperando”, avisou Coutinho. Um dos trunfos que deveriam ser utilizados pelo governador, segundo Coutinho, seria a ligação do Palácio do Campo das Princesas junto ao Palácio do Planalto. “Acho que essa questão depende da boa relação que envolve o governador Eduardo Campos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”, provocou.



A deputada Terezinha Nunes (PSDB) alertou para um possível desvio de foco por parte do governador. Segundo ela, Eduardo Campos estaria direcionando seu discurso para a questão da prorrogação da concessão da Chesf, que tem prazo de validade, até agora, para 2015. “A oposição já se posicionou faz tempo, já disse que era a favor. Queremos saber é do esvaziamento da Chesf agora. Queremos a autonomia, os recursos nordestinos, não podemos ficar falando do que vai acontecer em 2015, que certamente conseguiremos. Não fosse a oposição, não haveria essa mobilização do governador. Como pode nos cobrar?”, questionou a tucana.

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