terça-feira, 14 de abril de 2009

Marcos Magalhaes é citado no jogo de 2010


Um dos idealizadores da aliança PMDB/PFL (hoje DEM), deputado José Mendonça defende o nome do executivo Marcos Magalhães para o governo.


O deputado federal José Mendonça Bezerra (DEM), considerado o “pai” da aliança que uniu, há 16 anos, PMDB e PFL (hoje Democratas) numa das mais ousadas engenharias da política pernambucana, ousa novamente. O parlamentar sugere, em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, que o colegiado PMDB/DEM/PSDB/PPS se reunifique, para a sucessão de 2010, em torno de um nome “novo”, “ousado” e privado de qualquer ranço que marca a política de Pernambuco. E já identificou o candidato que se emoldura nesse perfil: o do presidente do Conselho de Co-Responsabilidade pela Educação e do Conselho Consultivo da Philips da América Latina, Marcos Magalhães.


O deputado confessa, ainda, que, embora não tenha colocado a sugestão Marcos Magalhães para o debate interno, desconhece qualquer restrição dos líderes da aliança ao seu nome. “Nem o próprio governador do Estado tem restrição a ele”, completa. Quanto às ponderações sobre o fato de Marcos Magalhães ser um nome “desconhecido”, pelo menos do ambiente político, José Mendonça lembra que o ex-governador Cid Sampaio (1959-1963) também foi ungido a candidato com a mesma característica. E deu certo.


O executivo Marcos Magalhães tornou-se uma referência em Pernambuco e no Brasil não somente pela sua história de sucesso à frente da multinacional Philips, mas sobretudo pelas suas ações e projetos para o desenvolvimento da educação.

Formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o engenheiro, natural de Sertânia, iniciou sua trajetória na Royal Philips Electronics em 1971, em Eindhoven, na Holanda, país-sede da empresa. Em fevereiro de 1996, assumiu a presidência da subsidiária brasileira da Philips. Mas não levou muito tempo para ser alçado à presidência da companhia na América do Sul, em novembro de 1996. Quatro anos mais tarde, tornou-se presidente na América Latina, cargo ocupado até abril de 2007, quando tornou-se membro do conselho consultivo da multinacional.

( Jc - 14/04/2009)

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