quinta-feira, 30 de maio de 2019

Creas de Arcoverde faz balanço positivo das ações sobre o Dia de Combate ao Abuso e Exploração sexual de Crianças e Adolescentes

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas, de Arcoverde, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, fez um balanço bastante positivo das ações referentes ao Dia de Combate ao Abuso e Exploração sexual de Crianças e Adolescentes.

“Em nossa reunião mensal de monitoramento e aperfeiçoamento dos agentes comunitários de saúde, discutimos o tema com os profissionais para que os mesmos levassem mais esse conhecimento a sua atividade diária com um olhar voltado para a temática podendo identificar alguns casos e posteriormente denunciá-los”, afirmou Ivana Brito, coordenadora do Creas municipal.

Também recentemente, uma equipe do Creas esteve no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, do bairro do Sucupira, para realizar rodas de conversa, enfocando o tema proposto de forma lúdica com as crianças que são acompanhadas por aquele serviço. “Para nossa alegria, as crianças se mostraram bastante participativas”, avaliou Ivana.

O Creas ainda participou da reunião dos professores da Rede Municipal de Ensino, no auditório daquele órgão, levando a discussão sobre o tema. Desta vez, contando com profissionais da Educação que convivem mais diretamente com crianças e adolescentes, para que os mesmos possam estar cada vez mais atentos ao comportamento de cada criança e adolescente. Assim, podendo enfrentar essa violação de direito tão cruel vivida, por vezes, por tantas crianças.

A equipe do Creas, além da coordenadora, é formada pela psicóloga Nayella Paes, pela assistente social Claudianne Kelly e, respectivamente, pelos agentes de Desenvolvimento Comunitário,  Ricardo Menezes e Éric Auréio.

Contexto - O Dia Nacional Contra o Abuso e Exploração Sexual Infantil, que é lembrado sempre no dia 18 de maio, foi instituído, oficialmente, no país através da lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, surgiu em memória do Caso Araceli, ocorrido há 46 anos.

Araceli Crespo era uma menina de apenas 8 anos, que morava em Vitória, Capital do Espírito Santo. O corpo foi deixado desfigurado e, já em avançado estado de decomposição, encontrado próximo a uma mata. Araceli saiu de casa, no bairro de Fátima, na Serra, e seguiu para a Escola São Pedro (na Praia do Suá). Por conta do horário do ônibus que a levaria de volta para casa, a mãe, Lola Cabrera Crespo, pediu para que Araceli saísse da escola mais cedo.

Ao sair da escola, ela foi vista por um adolescente em um bar entre o cruzamento das avenidas Ferreira Coelho e César Hilal, que fica a poucos minutos da escola onde a menina estudava. Essa testemunha disse à polícia, na época, que a menina não tinha entrado no coletivo e que ficou brincando com um gato no estabelecimento. Depois disso, Araceli não foi mais vista.
 
Foto: divulgação

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