quarta-feira, 8 de junho de 2011

Disputa comercial com a China preocupa Armando Monteiro

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou proposta de audiência pública do senador Armando Monteiro para discutir a estratégia de política comercial e as relações bilaterais entre Brasil e China.

Para o parlamentar é importante debater o tema no Senado, destacando principalmente o escopo dos 20 acordos comerciais recentemente assinados pela presidente Dilma Rousseff durante visita oficial à China. O Senador destacou que o setor produtivo brasileiro se ressente de práticas desleais de comércio. De acordo com os últimos levantamentos realizados pelo setor, dos 104 casos de anti-dumping abertos pelo Brasil nos primeiros nove meses de 2010, mais de um terço foram contra a China.

“Devemos aprofundar na discussão, compreender melhor os termos dessa parceria, que deve promover, sobretudo, a diversificação da nossa pauta de exportações, o aumento dos investimentos chineses no Brasil em infraestrutura e em tecnologia e a isonomia competitiva entre os produtos manufaturados dos dois países”, destacou o senador.

Além disso, para Armando Monteiro esse debate é fundamental para se definir uma estratégia promissora entre o Brasil e a segunda economia mundial - a China. “Dessa forma teremos condições de validar uma maior participação do nosso país no comércio internacional e ao mesmo tempo fortalecer nossa competitividade e poder de barganha nas negociações comerciais”, completou.

Para falar sobre o assunto foram convidados o Secretário-Executivo da Câmara de Comércio Executivo (CAMEX) do Ministério do Desenvolvimento, da indústria, Comércio Exterior (MDIC), Emílio Garofalo Filho, o Secretário-Geral das Relações Exteriores do Itamatary, Embaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira, o Presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Humberto Barbato, o Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o Presidente da Confederação Nacional do Comércio, Antonio José Domingues de Oliveira Santos e o senhor Aguinaldo Diniz Filho, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT). A data da audiência pública ainda será definida.

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