quarta-feira, 14 de julho de 2010

Líder da oposição parte para o contra-ataque

Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Augusto Coutinho (DEM) rebateu as colocações existentes no endereço eletrônico criado pelos socialistas. O democrata tachou como “disfaçatez” do PSB a iniciativa. Em sua análise, os adversários deveriam apontar o papel do ex-governador Miguel Arraes no processo de privatização. “Quem mandou um projeto à Assembleia para privatizar a companhia foi Miguel Arraes. Se há dúvidas disso, é só acessar o projeto apresentado à Assembleia, no então governo do PSB”, disse.

“Por que Arraes quis vender a Celpe? Será que era para colocar na campanha e tentar viabilizar a reeleição?”, provocou Augusto, lembrando que a proposta foi barrada no Legislativo, à época, como forma de impedir que o dinheiro fosse usado “na campanha política, como gostam de fazer esses esquerdóides pernambucanos”.

O deputado frisou ser “uma grande mentira” dizer que a privatização gera aumento da conta de energia. “Hoje, inclusive, a tarifa de energia é uma das menores do Nordeste, inclusive menor que a de empresas públicas”. Em outro ponto, Coutinho destacou que a Celpe, enquanto estatal, servia “a quem era amigo do governador” e “quem pagava a conta era a população sem saber”. “O PSB deixou o Estado completamente falido”, bateu.

O secretário de Relações Institucionais, Gilberto Rodrigues (PSB), respondeu ao democrata, destacando que o governador Eduardo Campos (PSB) “não vendeu nenhum patrimônio do Estado, como fez Jarbas, para duplicar estradas”. Ele citou as pavimentações dos acessos aos municípios de Jucati, Santa Filomena, Ingazeira, além das reformas da PE-408 e BR-104.

“Durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dr. Arraes sofreu perseguição política. Os recursos eram barrados por Jarbas e Mendonça Filho (DEM). Essa foi uma das condições de Jarbas para disputar o Governo em 1998”, ressaltou Rodrigues, assegurando que as gestões Arraes serviram como base para o presidente Lula implantar o “Luz para Todos” e eletrificar todo o País.  (Folha de Pernambuco)

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