quarta-feira, 20 de abril de 2011

Após 5 anos, Jaboatão volta a contar com maternidade pública‏

Após cinco anos sem uma maternidade pública na cidade, a população de Jaboatão dos Guararapes ganhou uma nova unidade do gênero nesta quarta-feira (20). O governador Eduardo Campos e o secretário de Saúde, Antonio Carlos Figueira, inauguraram a ala materno-infantil do Hospital e a ampliação da Policlínica Jaboatão-Prazeres, no bairro de Cajueiro Seco.

“O importante é que as mulheres de Jaboatão vão poder ganhar seu neném aqui, sem estar se deslocando para outras cidades. Elas vão ter mais facilidade e o apoio da família para esse momento”, disse Eduardo, após percorrer as instalações.

O Governo do Estado investiu R$ 2,8 milhões para equipar e construir a ala materno-infantil, que tem 28 leitos e capacidade de realizar até 300 partos por mês. Com a nova unidade, sobe para 2.463 o número de leitos para gestantes disponibilizados pela rede pública de saúde do Estado.

A maternidade do Jaboatão-Prazeres possui uma área de 700 m2 e conta com triagem separada da emergência, bloco cirúrgico e berçário equipado para acolher com qualidade as mães e os recém-nascidos. Para garantir o atendimento, o hospital terá uma equipe de três médicos obstetras, um anestesista e um médico neo-natologista em plantões de 12 horas. Há ainda 48 enfermeiros na unidade, sendo sete por plantão.

O secretário Antonio Figueira, que ontem recebeu secretários municipais de saúde da Região Metropolitana, lembrou do compromisso dos prefeitos em garantir mais leitos. “Até o fim do mês, Jaboatão vai apresentar um projeto para a construção de uma outra maternidade na cidade, enquanto o Recife vai ampliar em 20 leitos a Maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados. Até julho, São Lourenço prometeu a reabertura da maternidade de 40 leitos na cidade e a de Camaragibe uma ampliação da sua em 10 leitos”.

O Hospital Regional de Vitória de Santo Antão também está ampliando o atendimento materno-infantil, com investimentos do Estado. O João Murilo priorizará a realização de partos em 20 leitos. A ideia é ampliar de 28 para 280 procedimentos por mês, com um reforço também no número de obstetras.

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