terça-feira, 8 de março de 2016

Gestantes pernambucanas vão receber cadernetas com orientações sobre Aedes aegypti

As gestantes pernambucanas irão contar com um novo reforço para qualificar o atendimento e acompanhamento da gravidez. Graças a uma ação do governo da presidenta Dilma Rousseff, cerca de 155 mil cadernetas vão ser distribuídas em todo o Estado de Pernambuco. O material é dirigido a profissionais de saúde e mulheres grávidas e deverá ser preenchido com informações sobre o pré-natal, resultados de exames e vacinas, entre outros. O documento vai contar também com informações sobre prevenção e proteção contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o chikungunya e o vírus Zika.

“O Governo Federal está agindo em todas as frentes para combater o mosquito, que é o vetor de tantas doenças. E, nesta guerra, quanto mais informação, melhor. Só com a ação e o cuidado de todos, conseguiremos afastar este problema, que vem afetando a história de milhares de famílias brasileiras”, afirmou o líder do governo no Senado, Humberto Costa.  

A Caderneta da Gestante contempla as diretrizes do Ministério da Saúde para a assistência ao pré-natal, parto e nascimento, além de conter as propostas da Estratégia Rede Cegonha, devidamente alinhadas à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. No documento, as futuras mães também podem registrar suas dúvidas e todos os dados das consultas, além de anotar informações clínicas da gestação.

A nova caderneta será distribuída em todo o Brasil. Para a impressão do novo material, o Ministério da Saúde está investindo R$ 3,7 milhões. “O documento é importante porque ajuda as mães e os profissionais de saúde a colherem informações que são fundamentais para garantir que os bebês possam nascer cercados de todos os cuidados”, garantiu Humberto.  

MICROCEFALIA – Pesquisas recentes relacionam o vírus Zika, transmitido pelo Aedes aegypti, a casos de microcefalia em bebês. Pernambuco é um dos estados com mais casos da malformação até agora. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, até o dia 13 de fevereiro, o Estado computou 1.546 casos de bebês com suspeitas da doença.

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