Nesta terça-feira (13), a comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promoveu a sabatina de Erivânia Camelo, indicada pelo governador Paulo Câmara para ocupar a função pública de diretora presidente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). Ao final, o nome de Erivânia foi aprovado por unanimidade para um mandato de quatro anos à frente da Agência.
O deputado Ângelo Ferreira presidiu a sessão, que contou com a presença dos deputados Aluisio Lessa, Antônio Moraes, Edilson Silva, Ricardo Costa, Rodrigo Novaes, Romário Dias, Silvio Costa Filho, Teresa Leitão, Tony Gel, Waldemar Borges e Zé Maurício.
Formada em medicina veterinária, Erivânia é fiscal agropecuária efetiva da Adagro, órgão onde ocupa a gerência geral desde 2007. Em seu discurso, a gestora relatou as principais ações realizadas pela Agência, apresentando os resultados alcançados por alguns programas. "Gostaria de destacar a quantidade de prêmios nacionais e internacionais que a Adagro conquistou nos últimos anos, em especial, o prêmio de melhor agência do País, concedido pelo Ministério da Agricultura em 2011, reconhecendo o trabalho realizado pelo órgão. Também vale ressaltar a certificação internacional de área livre de febre aftosa com vacinação pela OIE", disse Erivânia.
O deputado Antônio Moraes, que participou das discussões da lei de criação da Adagro, enalteceu o trabalho que Erivânia vem realizando a frente do órgão. "Ela tem profundo conhecimento do órgão e da agropecuária em Pernambuco", relatou. Já Silvio Costa Filho, líder da bancada de oposição, elogiou a indicação do governador, visto que o trabalho realizado pela Adagro é reconhecido e elogiado em todo o Estado.
De acordo com o líder do Governo, Waldemar Borges, a expectativa é que a Adagro fique ainda mais fortalecida, sobretudo com a atual mudança estrutural da Agência, que passou de unidade técnica a autarquia especial, dando maior autonomia e celeridade aos trabalhos realizados pelo órgão. "Pernambuco sofre com a entrada de leite e queijos clandestinos. Espero que, com a Adagro mais fortalecida, possamos aumentar essa fiscalização", lembrou Waldemar.
"Estamos melhorando as condições dos pequenos produtores, para que possamos diminuir a presença do atravessador, que acaba ficando com boa parte da renda do agricultor e trabalha muitas vezes com produtos irregulares", respondeu Erivânia. Anteriormente, a Adagro possuía 50 escritórios no Estado, hoje são 149. A meta é que até 2020 a Agência consiga atingir a sua autonomia financeira.
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