quinta-feira, 31 de maio de 2012

Arcoverde anuncia novo calendário de pagamento dos servidores

 A partir deste mês de junho, os mais de 2.000 servidores públicos municipais de Arcoverde vão receber seus salários dentro do próprio mês. O anúncio foi feito pelo prefeito Zeca Cavalcanti (PTB). Portanto, é melhor começar a se planejar, porque em apenas 20 dias, todos os funcionários receberão dois salários. Não é um salário extra, adverte a Secretaria de Administração.

Segundo o prefeito, agora no início de junho, até o dia 12, serão pagos os salários do mês de maio a todo o funcionalismo, incluindo os servidores da Saúde, aposentados e pensionistas. A partir do dia 20, vésperas de São João, a prefeitura inicia o pagamento dos salários de junho que devem ser finalizados até o dia 25 de junho. A medida deve injetar mais de R$ 2,6 milhões na economia do município em pleno ciclo junino.

A partir de agora, os salários dos servidores públicos municipais da Prefeitura de Arcoverde serão pagos sempre entre os dias 20 e 25 do mês trabalhado ( junho à dezembro), informou o prefeito.  De acordo com o prefeito Zeca Cavalcanti, “o objetivo é chegar ao final do ano com as folhas salariais em dia, incluindo o 13º, entregando ao futuro governo uma prefeitura quite com seu funcionalismo”, concluiu o prefeito. ( Arcoverde de todos)

Desenvolvimento de PE na agenda de jovens empresários

Grupo do Ceará vem conhecer de perto o novo processo de industrialização de Pernambuco e conversa com o senador Armando Monteiro
Uma missão de 30 jovens empresários do Ceará conhece, a partir desta sexta-feira (1º), o processo de reindustrialização da economia de Pernambuco. Durante três dias, até domingo (3), o grupo estará reunida com lideranças políticas e empresariais do Estado, vai à Federação das Indústrias (Fiepe) e visita o Complexo de Suape. Um dos primeiros compromissos do grupo é uma palestra do senador Armando Monteiro, ex-presidente da Fiepe e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
A palestra de Armando Monteiro será acompanhada também por outros 30 jovens empresários pernambucanos, anfitriões dos cearenses, e pelo industrial Oscar Rache, diretor da Fiepe, que falará à delegação sobre sua trajetória empresarial e a importância da renovação de lideranças por meio dos jovens empreendedores.
Segundo o coordenador da Missão Empresarial Nacional, organizada pela Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza, Tiago Diógenes, uma das experiências que mais interessam ao grupo é a implantação de uma siderúrgica e o próprio crescimento do Porto de Suape, que tem semelhança com os investimentos feitos no Porto de Pecém, no litoral cearense.
O encontro com o senador Armando Monteiro ocorrerá na Federação das Indústrias, no Recife, a partir das 15h. Armando foi chamado pelos jovens empresários para falar sobre sua experiência no setor privado, particularmente como líder sindical e do Sistema Indústria, e sua trajetória no setor público, como deputado federal e senador.

Nível de atividade da indústria recua em abril

Ocorreu recuo no nível de atividade da indústria de transformação e extrativa mineral no Brasil e no Nordeste. A indústria pernambucana acompanhou a tendência. De acordo com a pesquisa Sondagem Industrial divulgada pela Unidade de Pesquisas Técnicas (Uptec) da Fiepe, nesta quinta-feira (31), o indicador de produção no país ficou em 45,3 pontos, no Nordeste marcou 44,8 pontos e Pernambuco registrou 38,1 pontos, puxada pelas empresas de grande porte.

Após dois meses consecutivos de alta, o indicador de Utilização da Capacidade Instalada apresentou resultados abaixo dos 50 pontos, limite considerado satisfatório, no Brasil (42,6 pontos), Nordeste (44,4 pontos) e Pernambuco (42,2 pontos). Segundo a economista da Uptec, Jéssica Duarte, “é normal que tenha ocorrido uma redução da utilização da capacidade instalada, pois ela acompanha o nível de atividade industrial”.

Já o índice de evolução do número de empregados cresceu no Estado, diferente do que ocorreu no país e na região em abril. Com o resultado, Pernambuco atingiu 47,3 pontos.

Abril também registrou uma recuperação dos níveis de estoques da indústria pernambucana. Ela alcançou 51,4 pontos, retomando o patamar positivo após quatro meses de queda. "Isso ocorreu devido ao pico de produção ocorrido em março", afirma Duarte.

Em comparação com o mês anterior, a Sondagem aponta que os empresários pernambucanos mostraram-se mais otimistas para os próximos seis meses, quanto à demanda por produto, compra de matérias-primas e empregados. Contudo, as expectativas relativas às exportações obtiveram uma diminuição de dois pontos, fechando o mês em 47,7 pontos.

Grupo de Trabalho na Câmara conclui relatório sobre Dívida dos Estados e municípios com a União

Foi aprovado, na Câmara Federal, em Brasília, o relatório final com as 
propostas dos deputados para a negociação da dívida dos Estados e 
municípios com a União. Depois de cerca de dois meses estudando o caso, 
o Grupo de Trabalho (GT), que tem como um dos integrantes o deputado 
federal Jorge Côrte Real, apresentará ao presidente da Casa, Marco Maia, 
e ao Colégio de Líderes, o resultado para definição do encaminhamento da 
proposta. No último mês de março a dívida com a União somava R$ 432 
bilhões. Em Pernambuco, a dívida consolidada líquida no mesmo período 
era de R$ 2,7 bilhões, de acordo com dados da Secretaria da Fazendo do 
Estado.
 
O relatório contém duas propostas legislativas. A primeira, um projeto 
de lei complementar que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e 
possibilita a renegociação dos contratos assinados com base na Lei 
9.496/97 (dívidas dos estados), e nas medidas provisórias 2.185/01 
(dívidas dos municípios) e 2.192/01 (dívida dos estados com o programa 
de socorro aos bancos estaduais - Proes). Atualmente, o artigo 35 da Lei 
(LRF) proíbe a revisão das dívidas. Ele foi incluído na lei para evitar 
um novo ciclo de endividamento de estados e municípios, como os que 
ocorreram entre 1980 e 1990.
 
A segunda alternativa seria acrescentar um substitutivo ao Projeto de 
Lei 1675/11, alterando os índices que reajustam a parcela mensal da 
dívida dos entes federados. Passando do atual  IGP-DI mais 6% a 9% – o 
valor é diferente para cada ente – e adotando o IPCA mais juros de 2%. A 
correção pelo novo índice seria limitada à taxa Selic corrente, que ao 
ter o índice reduzido seria usada para atualizar os contratos.
 
Para o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE) estas foram as saídas 
encontradas para facilitar a negociação sem onerar os cofres dos estados 
e municípios, e ao mesmo tempo, honrar o compromisso com a União 
(Governo Federal), como determina a lei.
 
O relatório final também autoriza os estados e municípios a abrirem 
negociação com o governo para reduzir o limite de comprometimento da 
Receita Líquida Real (RLR) com o pagamento das parcelas mensais da 
dívida, que hoje varia de 11,5% a 15%.
 

Eduardo defende maior fiscalização no preço e na qualidade da energia

Fazer com que os investimentos em energia se transformem em desenvolvimento econômico. Esse foi o maior desafio lançado pelo governador Eduardo Campos durante a XVI Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), realizada nesta quinta-feira (31), na cidade de Natal (RN).

Considerado o maior encontro parlamentar da América Latina, o evento promovido pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos (Unale) reuniu cerca de 1,2 mil participantes. A programação teve início ontem e segue até amanhã (1º). O dia de hoje foi dedicado ao debate de temas importantes e de abrangência nacional.
A apresentação de Eduardo durou quase uma hora. Ele falou sobre ‘matrizes energéticas e alternativas para o futuro’. O governador passou por questões como o controle social exercido pelas assembleias legislativas no padrão e no preço cobrado nas contas de energias.

 “É preciso colocar na agenda do parlamento brasileiro o intenso olhar na qualidade da energia, enquanto serviço público que está sendo prestado, e também debater a formação do seu preço, tanto para as casas das pessoas, como para a produção brasileira”, defendeu.

Eduardo saiu em defesa de uma diminuição do preço da energia. “Temos que pensar num valor justo que possa garantir a competitividade dos produtos brasileiros”, disse, lembrando que seu Governo decretou o fim dos impostos nas contas de luz da população de baixa renda.

VERDE – Citando os casos da Arena Pernambuco e do Hospital Pelópidas da Silveira, onde as novas energias já são utilizadas, o governador sugeriu a criação de uma Lei que padronize a construção de prédios públicos no Brasil, usando a luz solar e com reuso da água, entre outras práticas de consumo consciente e sustentável. “Esse é o futuro”, cravou. 

Prestigiaram o evento a governadora do RN, Rosalba Ciarlini, o presidente da Assembleia Legislativa do RN e de PE, Ricardo Motta e Guilherme Uchôa, respectivamente, além do presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), José Luís Schafer, e vários deputados pernambucanos e potiguares.

Armando Monteiro: “Temos que avançar na defesa do contribuinte”

"O Brasil tem avançado na legislação que assegura direitos coletivos. Temos agora de avançar mais na relação entre o contribuinte e o fisco, que é bastante desequilibrada”. Esta é a opinião do senador Armando Monteiro sobre o projeto de lei que trata do Código de Defesa do Contribuinte (PLS nº 298/2011),  do qual é relator. Armando defendeu maiores garantias aos consumidores, durante audiência pública sobre o projeto, realizada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
Para Armando Monteiro, é inaceitável que o país não tenha construído ainda um Código de Defesa do Contribuinte. “É lamentável não termos conseguido construir do ponto de vista político o Código para o contribuinte. Creio que o Senado Federal precisa resgatar essa dívida com a sociedade brasileira”, comentou.
O Brasil construiu, segundo o senador, um ambiente institucional maduro no plano dos direitos coletivos e sociais, que foi capaz de estabelecer um padrão de convivência política bastante avançado. “Como admitir, então, neste contexto, que nós não tenhamos uma relação menos assimétrica, menos desequilibrada entre o fisco e o contribuinte. Creio que temos a obrigação de impulsionar este projeto”, ressaltou o relator.
Após tecerem críticas à Receita Federal, órgão responsável pelo relacionamento entre o contribuinte e o Fisco, considerando-a uma instituição ‘pouco flexível’, os debatedores também apontaram a necessidade de criar o código. Para tanto, é necessário incluir no PLS 298/2011, de autoria da senadora Kátia Abreu, os deveres do contribuinte, conforme sugeriu o secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi.
“Vejo com alegria que os palestrantes, ainda que com ressalvas, não impugnaram o projeto. De fato o projeto tem um viés protetivo, mas creio que seja possível explicar o porquê deste viés, afinal, o contribuinte está tão desarmado em face do Estado, Estado que tem tantas prerrogativas em face do contribuinte, que é natural nos valermos da legislação para dar ao contribuinte o mínimo de condições de equilíbrio”, explicou Armando Monteiro, reconhecendo a importância de elencar as obrigações do contribuinte no código de defesa.
Em sua opinião, o empresariado brasileiro convive com um sistema tributário complexo e disfuncional. “O industrial Jorge Gerdau costuma relatar que sua empresa nos Estados Unidos tem apenas dois funcionários cuidando dessa área. Porém, aqui no Brasil ele possui duzentos. Ou seja, enquanto os estudos do Banco Mundial apontam que uma empresa brasileira gasta Duas mil e seiscentas horas por ano para atender suas obrigações tributárias, nos países mais avançados, uma empresa não consome mais do que 150 horas/ano para fazer este trabalho”, apresentou.
Na condição de relator do projeto de lei, o senador Armando Monteiro foi bastante afirmativo em dizer que levará adiante este trabalho de forma a buscar o equilíbrio entre o fisco e o contribuinte. “Vou conduzir os trabalhos a respeito desta matéria sempre com a preocupação de corrigir e de buscar o seu aperfeiçoamento, realizando outras audiências públicas, convidando outros debatedores que possam agregar valor ao projeto, tanto quanto os palestrantes presentes que muito contribuíram com qualidade nesta questão”, encerrou.

Criadores atingidos pela seca contam com subsídios para adquirir milho para alimentar animais

A Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP) comemora a liberação de subsidio por parte do Governo Federal para a compra de milho destinado à alimentação dos animais. Segundo o presidente da ACP, Manasses Rodrigues, a medida vai beneficiar pecuaristas e produtores que sofrem com a estiagem.
A Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP) entregou, no início deste mês, documento ao Governador Eduardo Campos com sugestões para minimizar os prejuízos com a estiagem. As medidas foram encampadas e de pronto incluídas no pacote de medidas de combate à estiagem do Governo do Estado. Entre elas está o subsidio no preço do milho para ração animal, transporte de bagaço de cana a fim de atender aos pecuaristas, recomposição dos campos de palmas.
A medida do Governo Federal beneficia produtores familiares inscritos no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) – linha de crédito rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) – e que estejam localizados em municípios em estado de calamidade por causa da estiagem. Cada produtor pode adquirir individualmente até três toneladas de milho. Para as cooperativas, o limite chega a três mil toneladas do produto, pelo preço de R$ 18,10 a saca de 60 quilos. 
Os produtores podem participar da operação de venda em balcão de 200 mil toneladas de milho dos estoques oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A Portaria Interministerial nº 470, que autoriza a operação, foi assinada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e publicada nesta sexta-feira, dia 25 de maio, no Diário Oficial da União.

Combatendo a seca: Eduardo inicia construção de 15.500 cisternas em PE

Os homens e mulheres do campo de 87 municípios do Semiárido vão poder contar agora com o abastecimento regular de água para aumentar e melhorar a qualidade da produção de alimentos. A garantia de que essa reinvindicação será cumprida foi dada nesta quarta-feira (30/05), durante o lançamento do Projeto Pernambuco Mais Produtivo. Na presença de centenas de agricultores, Eduardo anunciou a construção de 15,5 mil cisternas do tipo calçadão.
A construção dos reservatórios para captação de água é hoje, segundo o secretario executivo de Agricultura Familiar, Aldo Santos, uma “inovação tecnológica e social” que vai garantir a segurança hídrica para os agricultores que vivem no Semiárido. Quando estiverem prontos, os reservatórios vão beneficiar 85 mil pessoas de 40 cidades do Sertão e 47 do Agreste pernambucano.
Na passagem por Pesqueira, Eduardo destacou que a construção dos reservatórios se soma a outras ações que estão sendo tocadas pelo Governo do Estado no enfretamento à estiagem. “Numa situação como a que estamos vivendo não tem solução única. Nós encontramos a  solução nas cisternas, nas adutoras, nos sistemas simplificados de abastecimento de água e, em outras localidades, no abastecimento monitorado dos carros-pipas”, detalhou. 
            No total, serão investidos R$ 165 milhões no projeto em recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e do Governo do Estado. O Pernambuco Mais Produtivo é um projeto da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar em conta com a parceria da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA).
Mãe de seis filhos e sem marido, Maria Rosineide da Silva, 30, planta milho, feijão, jerimum e batata para consumo da família.  A agricultora, porém, já estava preocupada com o roçado que mantém há 14 anos no município de Arcoverde. “Essa cisterna vai ser uma riqueza e uma benção para nós do campo. Agora vai ter água para plantar, beber e fazer as coisas em casa”, comemorou.
Quem também aprovou a construção das cisternas foi a representante das agricultoras do Sitio Angélica, no município de Buíque. “Agora não vai faltar alimento na mesa dos homens e mulheres do campo. Vamos ter água para produzir e produzir com qualidade”, disse, enquanto agradecia ao governador Eduardo Campos.
            As cisternas que serão construídas possuem 1,80m de profundidade e sete metros de diâmetro. Elas captam a água de chuva através de um calçadão de cimento de 200 m2 construído sobre o solo e tem capacidade para armazenar 52 mil litros de água. Se em um mês chover cerca de 300 milímetros, o agricultor já poderá contar com um reservatório cheio para tocar sua produção. 
O calçadão também é usado para secagem de alguns grãos como feijão e milho, raspa de mandioca, entre outras culturas. Outra vantagem é a  irrigação de quintais produtivos, o plantio de hortaliças e de plantas medicinais, além de auxiliar o fornecimento de água para os animais.

Além da segurança hídrica, o projeto também pensou no desenvolvimento econômico e social do mundo rural. Para tanto, os próprios agricultores serão capacitados e contratados para construir as cisternas, gerando cerca de mil novos empregos. Eduardo aproveitou a ocasião para pedir a colaboração dos agricultores-pedreiros. “Pisem no acelerador”, brincou.

 A formação dos agricultores ficará a cargo de quatro organizações não governamentais, que assinaram convenio com o Governo do Estado. São elas: as Dioceses de Pesqueira e Caruaru, a Diaconia e o Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor).
Prestigiaram a solenidade de hoje o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido; os bispos Dom Dino Marchió, da Diocese de Caruaru, e Dom José Luiz, da Diocese de Pesqueira e prefeitos de 37 municípios.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Senado reconhece contribuição de Ricardo Brennand à cultura e educação

Homenageado fez discurso emocionado, agradecendo distinção feita pelo Senador Armando Monteiro,

Durante sessão especial em homenagem a três empresários brasileiros com o Diploma José Ermírio de Moraes, no Senado Federal, o empresário pernambucano Ricardo Brennand proferiu discurso emocionado em nome dos agraciados.

Em seu pronunciamento, Brennand revelou que contou com o apoio do próprio José Ermírio de Moraes – empresário também pernambucano falecido em 1973 - para iniciar as atividades empresariais no segmento de fabricação de azulejos. Em busca de clientes e oportunidade, Brennand relatou que pôde contar de imediato com o apoio de José Ermírio, que encomendou um expressivo volume de azulejos, correspondente a seis meses de produção.

“Não fosse ele acho que nós não teríamos sobrevivido. Graças a esse impulso inicial, deste notável pernambucano, muitas coisas vieram acontecer em nossas vidas”, revelou.

Responsável pela indicação de Ricardo Brennand, o senador Armando Monteiro ressaltou o trabalho do empresário na área cultural e, principalmente, educacional. “Brennand transformou todo o seu inestimável acervo em instrumento de desenvolvimento social e cultural de grande auxílio na educação. O Instituto mantém programas educacionais voltados para os alunos das redes municipal e estadual de ensino, e para crianças e adolescentes deficientes. Esses programas complementam o ensino regular de História, aprofundando o conhecimento desta disciplina e das artes, com o objetivo de despertar nos jovens o gosto pela cultura”, frisou o senador.

Brennand concluiu seu pronunciamento fazendo uma menção especial ao senador Armando Monteiro. “Com a humildade que sempre acompanhou os meus passos, agradeço emocionado a cada um dos senadores pela lembrança do meu nome para esta homenagem, em especial, a Armando Monteiro que abrilhanta esta casa”.

Na oportunidade, o presidente do Senado, José Sarney, destacou que neste ano o prêmio tem uma característica diferenciada, por reconhecer o talento de industriais de regiões mais distantes do país, como Rondônia e Roraima. “Tivemos ainda a oportunidade de reconhecer outro lado importante desses empreendedores. Os agraciados se motivam também pelo problema cultural e educacional, tanto que todos hoje aqui presentes estão ligados à educação, à comunicação, e, sobretudo, Ricardo Brennand compreende muito bem que o Brasil não pode ser uma potência econômica, uma potência política se não for também uma potência cultural, valorizando o espírito, as ideias, uma vez que ele, em toda a sua vida, teve a visão empresarial e a visão cultural”, disse Sarney.

Câmara de Arcoverde Aprova por Unanimidade Projeto de Lei do Vereador Luciano Pacheco que Concede Titulo de Cidadão Arcoverdense

O Vereador Luciano Pacheco apresentou no Plenário da Câmara de Vereadores de Arcoverde, na última Sessão dia 28, dois Projeto de Decreto Legislativo Municipal que Concede Titulo de Cidadão Arcoverdense ao SR. DR. LUIZ ALBERTO GURGEL DE FARIA e a SRA. DRA. DANIELA ZARZAR PEREIRA DE MELO QUEIROZ, em reconhecimento por seus relevantes serviços prestado a nossa comunidade.

O Dr. Luiz Alberto Gurgel de Faria é desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, sediado no Recife, que tem abrangência sobre seis Estados nordestinos.

A Dra. Daniela Zarzar Pereira de Melo Queiroz é Juíza da 28ª Vara Federal localizada em Arcoverde, com competência para as cidades de Alagoinha, Arcoverde, Buique, Ibimirim, Inajá, Itaiba, Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga e Venturosa.

Segundo o edil Luciano Pacheco, “É de suma importância o reconhecimento através da outorga do Titulo de Cidadão a estas personalidades que vem desenvolvendo relevantes serviços em prol do município de Arcoverde, como a Dra. Daniela Zarzar que tem se tornado uma figura histórica por ter sido a primeira Juíza Federal em nossa cidade”.

Sertânia: Prefeitura realizará ações em Rio da Barra

A prefeitura de Sertânia realizará de 4 a 9 de junho a 3ª Ação Comunitária em Rio da Barra, que ocorre dentro da programação do centenário daquela comunidade.
Com o tema “Saúde Preventiva e Direitos Sociais” a ação visa principalmente incentivar o gosto pela leitura, conceituar o que é ser cidadão e cidadania, identificar doenças e problemas causados pelo o uso de Drogas e DST’s, desenvolver hábitos de Higiene Bucal, conscientizar pessoas quanto ao uso de medicamentos, prevenir doenças cardiovasculares, câncer entre outras.
Serão realizadas palestras, apresentações teatrais, atividades físicas além de atendimentos gratuitos a população nas áreas social, jurídica e de saúde, na Escola Municipal Ernani Gomes e nas tendas montadas na rua.

Projeto para construir cisternas vai atender a 85 mil pessoas no Agreste e Sertão de PE


A população rural de 87 municípios pernambucanos - 40 do Sertão e 47 do Agreste - vai contar com uma nova alternativa para ampliar o acesso à água para produção de alimentos com o lançamento do projeto “Pernambuco mais Produtivo” amanhã (30), às 16 h, em Pesqueira. Na solenidade, o governador Eduardo Campos assinará contratos para construção de 15,5 mil cisternas calçadão, beneficiando 85 mil pessoas.  

O Projeto Pernambuco Mais Produtivo, realizado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), por meio da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar (SEAF), conta com a parceria da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA). O investimento é da ordem de R$ 140 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e R$ 25 milhões de contrapartida do Governo do Estado.

As cisternas que serão construídas beneficiando, no agreste e sertão, 15.500 famílias, captam a água de chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 metros quadrados construído sobre o solo. Cerca de 300 milímetros de chuva são suficientes para encher o reservatório, que tem capacidade para 52 mil litros.

Além do governador Eduardo Campos participam da solenidade o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, secretário executivo da Agricultura Familiar, Aldo Santos e os bispos Dom Dino Marchió, da Diocese de Caruaru, e Dom José Luiz, da Diocese de Pesqueira.

Reunião do Comitê de Convivência com o Semiárido apresenta trabalhos já realizados e discute novas ações a serem implantadas

O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, apresentou, ontem (28/05), durante a IV Reunião Ordinária do Comitê de Convivência com o Semiárido, as ações implementadas entre os dias 21 e 25/05, para minimizar os efeitos da estiagem prolongada no Estado. Dentre outras ações o destaque foi a inauguração, em Petrolina, pelo governador Eduardo Campos, do Distrito de Irrigação Comunitária dos Perímetros Muquém, Pedra Grande e Porto de Palha - DIMP. A experiência piloto, que teve investimento R$ 3,8 milhões, liberou 300 hectares irrigados, já em produção, beneficiando 150 famílias e gerando 600 empregos diretos.
Ranilson lembrou que, durante a solenidade, foi assinado o edital licitatório que garante o investimento para mais 300 ha irrigados, de uma meta pactuada e autorizada pelo governador de mais 1 mil ha. As novas áreas beneficiadas ficam nos municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Verdejante, Sertânia e Pesqueira. Ele ressaltou, que o programa é uma parceria entre os agricultores e o Governo do Estado, sendo reservado 2 ha irrigados para cada família.
No que se refere à gestão dos carros-pipa, o trabalho de rastreamento foi iniciado pelo município de Manari, onde cinco veículos receberam aparelhos de GPS. Com o cadastramento das famílias beneficiadas será possível acompanhar, além das casas que receberam a água, o tempo gasto pelos carros-pipa nos pontos de abastecimento e nos deslocamentos. A proposta é que esta semana seja operacionalizada a instalação de novos rastreadores nos municípios das regionais do IPA em Petrolina e Araripina.
Também ficou acertada, para hoje (29/05), uma reunião com todos os gerentes das regionais do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a empresa de monitoramento para uma apresentação do sistema e capacitação para o acompanhamento por meio da tecnologia via satélite.
Entre as ações propostas para a semana em curso, ficou determinada, ainda, a aquisição de até 100 mil filtros de barro pela, Casa Militar e pelo IPA. Paralelo à entrega dos filtros, a Secretaria de Saúde, por meio dos os agentes de saúde estarão capacitando as famílias abastecidas por carros-pipa sobre a importância de filtrar a água, reduzindo os riscos de contrair doenças.
A Secretaria de Agricultura homologou o processo licitatório para a contratação de quatro entidades que executarão os serviços de construção das 15.500 cisternas calçadão, para uso na pecuária e agricultura, em 88 municípios pernambucanos. O secretário resaltou que dentre as contratadas estão a diocese de Pesqueira e Caruaru, que amanhã (30/05), receberão ordem de serviço do governador Eduardo Campos, em Pesqueira.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Eduardo recebe título de “O Homem das Águas”

As políticas de desenvolvimento sustentável adotadas pelo Governo de Pernambuco levaram o governador Eduardo Campos a receber o prêmio de Personalidade Brasil de Ação Ambiental e o título de “O Homem das Águas” em solenidade realizada nesta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro.

O prêmio é conferido pelo Jornal do Brasil com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e da CNI. A proposta é reconhecer iniciativas que conseguiram conciliar atividades produtivas com a proteção ambiental. O evento de hoje também serve de prévia da Conferência Rio+20, que vai acontecer entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro. 

“Precisamos aplaudir aqueles que têm dado a sua contribuição, mas também devemos compartilhar conhecimentos e avaliar as mudanças que ocorreram nesses 20 anos que sucederam a Eco-92, olhando o que andou e o que não caminhou tão bem, para fazermos diferente”, apontou o governador, após receber o trofeu. 

Convidado para fazer a principal palestra do evento, realizado no Centro de Convenções do Sistema Firjan, Eduardo apresentou o tema “Água e Sustentabilidade”. Em 40 minutos, ele detalhou ações do Governo do Estado como o projeto de navegabilidade dos rios Capibaribe e Beberibe e a política de incentivos fiscais que oferece benefícios às empresas que aproveitam melhor seus recursos naturais.

 Obras de grande porte como a construção do Sistema Pirapama e das adutoras do Agreste e do Pajeú também foram destacadas por Eduardo. O governador lembrou que desde 2007 a universalização do abastecimento de água vem sendo perseguida pela gestão estadual. “Nesses cinco anos, mais de quatro milhões de pernambucanos de 83 cidades ficaram livres do racionamento”, ilustrou.

PSB lança candidato em Pesqueira

Na cidade de Pesqueira (Agreste Central, a 215 km do Recife), no último domingo (27) , o partido do governador Eduardo Campos (PSB) lançou a candidatura de Evandro Chacon para prefeito da cidade.

"O governador tem a pretensão de formar no Estado uma equipe de prefeitos capacitados para conduzirem as cidades de Pernambuco sobre os trilhos do progresso que ele vem implantando em todos os segmentos sociais com a ajuda do Governo Federal", afirmou o deputado estadual Waldemar Borges, presente no evento, juntamente com outros nomes do partido.  (Magno Martins)

Vereador Luciano Pacheco Realiza Grandiosa Festa Para as Mães da “Barragem” no São Cristóvão

A quadra do Centro de Educação Física na área da “Barragem” no São Cristóvão ficou lotada no último domingo (27), com a grandiosa festa promovida pelo Vereador Luciano Pacheco em comemoração ao Dia das Mães.

O edil Luciano Pacheco levou para as mães da “Barragem” diversas atrações musicais e brincadeiras com direito a brindes. Foram sorteados mais de 100 (cem) presentes e distribuídos mais 1.000 (mil) cachorros quente para todos que compareceram a festa.
Todo o ano (no último domingo de maio) o Vereador Luciano Pacheco promove as festividades do Dia das Mães para aquela comunidade. A cada ano, o número de mães tem aumentado e prestigiado o evento.

A animação musical ficou por conta do cantor Timotinho e da Cantora Geogerte, que colocou as mães para dançar. Quem também divertiu as mães, foi a Sra. Socorro (Helpe) do Conselho Tutelar que abrilhantou a festa com diversas brincadeiras.

A festa contou ainda com a presença da Vice-Prefeita Madalena Brito e de várias lideranças locais. Na ocasião foi realizada a eleição da nova Diretoria da Associação dos Moradores da Barragem, sendo eleito como Presidente a Sra. Maria Aparecida Feitosa (Dona Didi) e Vice-Presidente o Sr. Manoel Martins (Manoel Baixinho), entre outros moradores que compuseram a mesa diretora.

Segundo o Vereador Luciano Pacheco, “Todos os anos estamos na Barragem para realizar esta festa. Foi neste local que me criei e iniciei minha carreira política, e aqui me sinto em casa com a presença de todas as mães que me viram crescer”.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Diretório do PTB Jovem é Implantado em São José do Belmonte

Neste sábado, foi implantado o Diretório do PTB Jovem em São José do Belmonte. Assumiu como Primeira Presidenta do Diretório, a Sta. Maria Augusta Machado, Jornalista pós-graduada em Política filha do médico, candidato á prefeito do PTB ,Dr. Vital Machado. Estiveram presentes o Deputado Federal Silvio Costa(PTB), o Deputado Estadual Augusto César(PTB) e o Estadual Silvio Costa Filho, também do mesmo partido, que é vice-líder do Governo. Comporam a mesa Samuel Andrade, chefe de Gabinete, representando Pedro Augusto da Hora, Presidente Estadual do PTB Jovem, o pré-candidato a prefeito Vital Machado (PTB), o ex-deputado Estadual Coronel Primo, juntos à diversos candidatos à vereador da legenda e o Desembargador Edgar Sobreira.

Dando início a um trabalho que é novidade no Sertão de Pernambucano, Maria Augusta Machado(PTB), diz que é importante a participação do jovem no processo político " Quero estimular o jovens sertanejos na participação ativa das políticas públicas, tendo em vista que esta faixa etária, constitui o futuro de uma nação e o Sertanejo precisa conhecer melhor suas necessidades e seus direitos", discursa Maria Augusta, que se diz muito feliz com a implantação do projeto na sua cidade e complementa a necessidade de ver uma Belmonte desenvolvida, com escolas técnicas e universidades, para que os filhos da sua terra não precisem se afastar da sua estrutura familiar para estudar fora, assim como ela fez aos 11 anos de idade, "Belmonte é uma cidade rica, na economia e no turismo, portanto precisa oferecer melhor estrutura de educação aos jovens", alfineta.

O deputado Silvio Costa Filho, também jovem, a quem Maria Augusta assessora há três anos, e diz se espelhar nele, saudou de perto a nova Presidenta, agradecendo todo o trabalho feito por ela ao longo deste período na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, o acompanhando nas sessões plenárias da Casa Legislativa e nas Comissões de Justiça , onde tramitam semanalmente as leis do estado de Pernambuco. A saudação foi em clima de despedida, tendo em vista que Maria Augusta se afastará do cargo para acompanhar o seu pai nas eleições majoritárias de São José do Belmonte.

Rastreamento de carro-pipas provoca cancelamento de contratos

O serviço de rastreamento de carro-pipa já apresenta eficiência e economia para os cofres público. O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, disse durante a 4ª Reunião Ordinária do Comitê de Combate à Seca, agora há pouco, que muitos pipeiros  estão desistindo em razão da implantação do GPS, mesmo depois do Governo do Estado conceder aumento de 14% por  quilômetro rodado. Em Manari, primeiro município a ter o serviço implantado, cinco proprietários de caminhões cancelaram os contratos com o Governo do Estado. “ Como o serviço está sendo racionalizado, a população atendida não será prejudicada”, garantiu Ranilson. Ao todo, 670 carros-pipa estão em operação no Estado ao custo de R$ 6 milhões mensais.

Eduardo propõe criação de sistema nacional de prevenção e atenção às vítimas de desastres

A experiência vivida pelo Governo de Pernambuco no enfrentamento de duas grandes calamidades - as enchentes da Zona da Mata Sul em 2010 e 2011 - foi apresentada pelo governador Eduardo Campos nesta segunda-feira (28/05), em evento promovido pelo Tribunal de Contas da União, em Brasília.

Realizado no plenário principal do TCU, o seminário Desastres Naturais - Ações Emergenciais teve como coordenador o ministro Aroldo Cedraz e a participação do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, além dos governadores Jacques Wagner (BA), Antônio Anastasia (MG) e Omar Aziz (AM). Também estiveram presentes os vice-governadores do Rio de Janeiro e de Alagoas.

Ao fazer seu pronunciamento, Eduardo lembrou a situação vivida em Pernambuco, quando o Estado teve de abrigar mais de 27 mil pessoas. O governador lembrou o suporte dado pelo TCU naquela ocasião, quando vários ministros e técnicos trabalharam para facilitar o apoio às vítimas. "Que minha primeira manifestação aqui seja de agradecimento por esta cooperação", pontuou.

Em seguida, o governador elogiou a iniciativa do TCU de organizar o evento, enfatizando ser importante aproveitar a oportunidade para uma troca de experiências concretas, de modo que as dificuldades vividas e as soluções encontradas, a exemplo da Operação Reconstrução, em andamento em Pernambuco, tornem-se um patrimônio comum. "Precisamos empreender um grande esforço nacional no sentido de legar ao Brasil um sistema de prevenção que atenda às necessidades do momento. Temos recursos e temos conhecimento científico pra isso", disse.

A criação de um Comitê de Crise pelo Governo de Pernambuco também mereceu destaque. O grupo de trabalho reuniu representantes de várias secretarias no Palácio do Campo das Princesas e permitiu a tomada de procedimentos até então inéditos. "Queremos mostrar como montamos nosso Comitê de Crise, disponibilizar os textos dos decretos, redigidos com o apoio do TCU, do TCE, do Ministério Público e do Judiciário dando respaldo às primeiras contratações emergenciais".

Para Eduardo, o maior desafio não é a assistência no primeiro momento após as catástrofes. Na hora do drama, a mídia estimula e cria-se uma rede de solidariedade. O problema é depois dos primeiros trinta dias. "É quando os voluntários retomam sua vida normal e os recursos disponibilizados, sejam os financeiros ou equipamentos como pontes e hospitais de campanha precisam ser liberados. Aí, não tem como evitar que as pessoas se sintam esquecidas e abandonadas", afirmou.

Eduardo encerrou sua participação no seminário fazendo um alerta: "É preciso deixar claro que não é possível dar conta do desafio de reconstruir tudo o que foi destruído no prazo de180 dias da emergência. "A enchente faz seu trabalho silencioso sem nenhuma consideração por formalidades legais. Por outro lado, para reconstruir, com licitação, projeto e EIA - Rima, nada pode ser feito em menos de 14 meses. Esse descompasso gera angústia e desconforto nas vítimas", acrescentou, convocando os órgãos de controle a chegar mais perto do executivo nestes momentos.

Oposição de Tabira finalmente decidem seu candidato

 
Reunião realizada ontem definiu que o dentista Marcilio Pires será mesmo o candidato das oposições para a eleição municipal de 2012. Pela perseverança, Marcilio Pires enfrentou todas as resistências e ganhou o apoio de lideranças como os ex-prefeitos Josete Amaral e Mano, além do empresários José de Arimateia, Paulo Manú e Ricardo Ferreira.
A grande maioria dos partidos que integram a Frente Ampla das Oposições de Tabira também hipotecou apoio ao ex vereador. O vice companheiro de chapa de Marcilio será definido mais adiante. Pesou a favor do Dr. Marcilio a boa avaliação que ele tem na pesquisa como o principal nome da oposição na disputa pela prefeitura da terra das tradições. (Nill Júnior)

A vida no sertão nordestino no início do século 19


Pedro Salviano Filho

Vimos numa edição passada desta coluna http://bit.ly/MJX3OV  como era um pouco da vida em fazendas do sertão pernambucano no final do século 19 e início do século 20, através do olhar do memorialista Ulysses Lins de Albuquerque Desta vez vamos retroceder ao início do século 19 para conhecer, pela visão de um viajante inglês, alguns aspectos da vida dos sertanejos nordestinos, tentando, assim, elaborar um melhor perfil do nosso passado.
            A palavra sertão, usada desde a idade média para se referir a áreas situadas dentro de Portugal, porém distantes de Lisboa, também é interpretada como corruptela de “desertão” [Região, Sertão, Nação, de Janaína Amado: http://bit.ly/KBJFbz pág.147].  A ocupação do sertão vem das “transformações políticas ocorridas com a Capitania de Pernambuco, na segunda metade do século XVII, e sua anexação ao contexto da América portuguesa para um novo projeto colonial de uma região ainda não explorada: a conquista do sertão. A ideia da ocupação do sertão surge da busca tanto de expandir a economia quanto de desafogar os centros urbanos de elementos indesejados, como os vadios e pobres do açúcar. O sertão assumia assim caráter de terra livre, de espaço aproveitável para onde poderia ser empurrado esse contingente populacional”. O avanço da fronteira interna: a ocupação do sertão no século XVII, de Mirian S Jesus e Paulo C. Possamai: [ http://bit.ly/JfjzcQ  pág.5].
            Porém, devido a não linearidade cronológica e do ritmo da ocupação colonial no interior nordestino, no final do século XVII os colonizadores do sertão pernambucano ainda estavam na fase de conquista da terra dos índios para efetivação do povoamento colonial nesta área [O vaqueiro: símbolo da liberdade e mantenedor da ordem no sertão, de Tanya M. P. Brandão: http://bit.ly/JcZJPf  pág. 123].
            Prendemo-nos desta vez a algumas informações pinçadas do interessante livro VIAGENS AO NORDESTE BRASILEIRO, de Henry Koster (Volume XVII – Sec. Educação e Cultura, de Pernambuco, Recife-1978, 2ª edição, 480 páginas). Considerado um dos mais importantes cronistas nordestinos, filho de pais ingleses, Henry Koster nasceu em Lisboa. Falava fluentemente o português e era tratado como Henrique da Costa no Brasil, para onde veio, devido ao clima, tratar-se de tuberculose em 1809. Retornando à Inglaterra em 1815 escreveu um livro e o publicou no ano seguinte. Pelo recrudescimento da doença voltou ao Brasil em 1817 onde faleceu em 1820. Luís da Câmara Cascudo, no seu Prefácio do tradutor revela que Henry Koster chegara a Pernambuco justamente na melhor hora, dezembro de 1809. 
            E continua Câmara Cascudo em seu prefácio: “O depoimento de Koster é o primeiro, cronologicamente, sobre a psicologia, a etnografia tradicional do povo nordestino, o sertanejo no seu cenário. Depoimento completo, apaixonado de pormenores, rico de cor, de movimento, de notícia. Antes dele nenhum estrangeiro atravessara o Sertão do nordeste, do Recife a Fortaleza, em época de seca, viajando em “comboio”, bebendo água de “borracha”, comendo carne-assada, dormindo debaixo das árvores, tão integralmente adaptado ao mundo que escolhera para viver que suas notas parecem de um patrício letrado, com maior ousadia para deixar os centros citadinos e aventurar-se no sertão bravo, bruto, distante. Ninguém evocará sem simpatia as jornadas de Koster, seu comunicante afeto a todas as manifestações da vida que o cercava. Comendo o pirão de farinha de mandioca, a banana comprida, banhando-se nos rios de enxurrada, viajando a cavalo, a pé, de rede, abrigado debaixo de couros enquanto desaba o temporal e no escurão urram as onças, centenas de traços o situam como um familiar, um velho parente que conheceu o encanto das casas grandes, a preguiça faustosa dos senhores de engenho, as histórias assombrosas da escravaria, o pavor dos bichos terríveis que andam de noite. Em superfície e profundeza, para a época, ninguém fixou a sociedade pernambucana, a sociedade dos fazendeiros do nordeste, a psicologia do senhor de engenho, o mundo escravo, como Henry Koster. Fixou  porque viveu intensamente essa existência que conhecemos descrita por mão contemporânea ou olhos atuais. Koster era contemporâneo aos Capitães-Mores, viu as selas altas, aparelhadas de prata, o Entrudo furioso, as reixas nas residências senhoriais, escuras e sinistras pelo silêncio morno e penumbra aristocrática”.[Pág.20].
            Assim, Henry Koster, entre as muitas preciosidades registradas em seu livro, mostra-nos que:
            «Sua roupa consistia em grandes calções ou polainas de couro taninado, mas não preparado, de cor suja de ferrugem, amarrados da cinta e por baixo víamos as ceroulas de algodão onde o couro não protegia. Sobre o peito havia uma pele de cabrito, ligada para detrás com quatro tiras, e uma jaqueta, também feita de couro, a qual é geralmente atirada num dos ombros. Seu chapéu, de couro, tinha a forma muito baixa e com as abas curtas. Tinha calçados os chinelos da mesma cor e as esporas de ferro eram sustidas nos seus pés nus por umas correias que prendiam os chinelos e as esporas. Na mão direita empunhava um longo chicote e, ao lado, uma espada, metida num boldrié que lhe descia da espádua. No cinto, uma faca, e um cachimbo curto e sujo na boca. Na parte posterior da sela estava amarrado um pedaço de fazenda vermelha, enrolada em forma de manto, que habitualmente contém a rede e uma muda de roupa, isto é, uma camisa, ceroulas e, às vezes, uma calça de Nanquim. [Em meados do século XVIII e XIX as fazendas de Nanquim, tecidas na China, foram usadíssimas no Brasil. Eram tecidos de algodão e de ganga amarela, azul e vermelha]. Nas bruacas que pendiam de cada lado da sela, conduzem geralmente farinha e a carne assada no outro lado, e o isqueiro de pedra (as folhas servem de mecha), fumo e outro cachimbo sobressalente. A todo esse equipamento, o sertanejo junta ainda uma pistola, cujo cano longo desce para coxa esquerda, e tudo seguro. A marcha comum do cavalo é um passo que se aproxima do pequeno trote; assim os cavalos sertanejos adquiriram o hábito de arrastar as patas trazeiras, levantando poeira. A cor do sertanejo é morena, e mesmo os que nascem brancos se tornam depois, com a diária exposição ao sol, completamente taninados, como as roupas que usam. A gravura anexa dará uma ideia de qualquer sertanejo, tal qual é visto todos os dias no Recife. A cor do couro representado na gravura é mais brilhante que a roupa vestida comumente porque o desenho foi feito sobre modelo ainda não muito usado.»  [Pág. 107]
«Creio que é, sem dúvida, possível melhorar cavando poços, construindo reservatórios para água pluvial e sobretudo plantando árvores.» [Pág. 110 – Referindo-se à seca, isso em 1810! Mais sobre SECA em http://bit.ly/hRvT1E ].
            «As casas tinham apenas o pavimento térreo, e algumas eram rebocadas e caiadas de branco, mas as paredes de muitas conservavam sua cor natural, por dentro e por fora, e o chão estava em seu estado bruto. Somente com grande esforço nessa terra onde a água é escassa, os moradores conseguem manter-se asseados. Os brasileiros, mesmo de classes inferiores, em todas as castas, têm alguns hábitos que se ligam aos costumes da vida selvagem, são de notável asseio em suas pessoas. Um dos maiores incômodos para um brasileiro é o lugar onde residir ficar distanciado de um rio ou poço d´água onde se possa banhar.» [Pág 112].
           
            «...o Sertanejo tem sempre com ele a mulher e os filhos, vivendo em comparativo conforto. As casas são pequenas e construídas com barro e bastante abrigadas para o clima, e cobertas com telhas quando podem adquirir, ou geralmente com folhas de carnaúbas. As redes usualmente tomam o lugar dos leitos, sendo mais confortáveis e mais frequentemente utilizadas como cadeiras. Algumas residências têm mesa mas o uso comum é a família acocorar-se  derredor de uma esteira, com as tigelas, cabaços e travessas no centro, e ai comer sua refeição, sobre o solo. Facas e garfos não são muito conhecidos e, nas classes pobres, nenhum uso possuem. É um costume em todas as casas, das altas às baixas ordens sociais, desde muito tempo e praticado em toda parte que visitei, levar-se, em bacia de prata ou de barro e mesmo numa cuia, com toalha de cambraia, franjada ou pedaço de tecido de algodão feito no país, para lavar as mãos depois que os convivas se assentam para comer. Esta mesma cerimônia, ou ato de asseio necessário, tem lugar quando a refeição termina....» [Pág.159].
            «São ótimos cavaleiros e as selas altas, à portuguesa, parecem bem cômodas. Nunca vi uma brasileira montar a cavalo à maneira dos homens, como ocasionalmente reparei em Portugal. O trabalho feminino consiste inteiramente nos serviços domésticos. Os homens tiram o leite das vacas e cabras. As mulheres fiam e se ocupam nas tarefas de agulha. Nenhuma mulher, de condição livre, aceitará um encargo ao ar livre, exceto ir buscar, acidentalmente, água ou lenha, quando o homem não está em casa. As crianças geralmente andam despidas até certa idade e se pode ver no Recife meninos de seis e sete anos correndo pelas ruas sem qualquer peça de roupa.» [Pág.160].
            «O interior de Pernambuco, Rio Grande, Paraíba e Ceará não contém, propriamente, gado selvagem. Duas vezes por ano os vaqueiros de várias fazendas se reúnem com o fim de apanhar o gado. As vacas são levadas, de toda a parte, para uma área em frente da casa e aí, cercadas por numerosos cavaleiros, são impelidas para os espaçosos currais. Isto feito, desmontam os homens e se alguma vaca se torna furiosa, como sucede, um laço pelos cornos é bastante para prendê-la bem ou, ainda outro meio é adotado, que é passar o laço numa pata traseira, e trazer a corda enrolando completamente o animal, sendo fácil derrubá-lo. Os bezerros são presos sem grandes dificuldades e marcam-lhe a coxa direita, com ferro incandescente, com que é feito o sinal, anteriormente fixado pelo dono, como sua marca privativa.»  [Pág. 163].
            «A alimentação dos sertanejos consiste principalmente de carnes, nas suas três refeições, às quais ajuntam a farinha de mandioca reduzida a uma pasta, ou arroz, que às vezes o substitui. O feijão, chamado comumente na Inglaterra “favas francesas”, é a iguaria favorita. Deixam-no crescer em grãos só o colhendo quando estão completamente duros e secos. Surpreendeu-me verificar o limitado emprego do milho como mantimento, embora algumas vezes usado. A despeito de tudo, fazem uma pasta com a carnaúba e vi comer carne com coalhada. Os vegetais verdes não são conhecidos em seu uso e riram à ideia de comer qualquer espécie de salada. Os frutos selvagens são numerosos e podem ser colhidos abundantemente, mas poucos tipos são cultivados, entre esses a melancia e a bananeira. O queijo do sertão é excelente quando fresco mas ao fim de quatro ou cinco semanas fica duro e coriáceo. Poucas pessoas fabricam manteiga, batendo o leite em garrafas comuns. Trata-se, entretanto, de experiências pessoais e não uma prática geral. Nas próprias cidades do sertão a rançosa manteiga da Irlanda é a única que se pode obter. Onde as terras permitem, plantam mandioca, arroz etc., mas a grande parte dos alimentos é vegetal e provém dos distritos mais férteis, vizinhos, os vales e a fraldas dos Cariris, serra do Teixeira e outras serras da região.» [Pág. 166].
            «O comércio no Sertão consiste em receber uma pequena quantidade de manufaturas europeias; os tecidos de algodão, dos quais uma boa parte é fiado na região, uma pequena porção de louça de barro branco e quantidade considerável de cerâmica escura, feita no local na maior parte pelos indígenas que vivem nos distritos onde existe o barro próprio para sua fabricação; aguardente em raros barris; manteiga, fumo, rapé, açúcar ou melado em formas, esporas, freios para bridas e outros acessórios para seus cavalos, excetuando as selas as quais, em porção sensível, vêm dos próprios distritos; ornamentos de ouro e prata encontram mercado com certos preços. Os mascates vêm de povoação em povoação, de fazenda em fazenda, trocando suas mercadorias por gado de todo tipo, queijos e couros de bois.» [Pág. 167].

            Mais artigos desta coluna: http://bit.ly/ysUcSY

Senado homenageia Ricardo Brennand por contribuição ao desenvolvimento do País

Homenagem ao empresário pernambucano será feita por sugestão do senador Armando Monteiro

Em sessão solene nesta terça-feira (29), às 11h, o Senado Federal fará a entrega do Diploma José Ermírio de Moraes a três empresários brasileiros, por sua contribuição ao desenvolvimento do Brasil. Dentre os homenageados, está o pernambucano Ricardo Brennand, escolhido a partir da indicação do senador Armando Monteiro Neto (PTB), presidente do Conselho do Diploma.

De acordo com a resolução do Senado que instituiu a homenagem, os agraciados são personalidades de destaque do setor industrial, que tenham oferecido contribuição relevante à economia nacional, ao desenvolvimento sustentável e ao progresso do país. Os demais homenageados são os empresários Assis Gurgacz, do Paraná, e João Carlos da Silva Júnior, da Paraíba. Também será homenageado (in memorian) o empresário de Roraima Said Samou Salomão.

A indicação para o Diploma pode ser feita por qualquer senador. Os nomes, acompanhados das respectivas justificativas, são encaminhados ao Conselho do Diploma, formado por um representante de cada partido com assento no Senado. Os indicados são então submetidos a votação.

Além do senador Armando Monteiro, o conselho responsável pela escolha dos agraciados atualmente é composto por Waldemir Moka (PMDB-MS), Jorge Viana (PT-AC), Cyro Miranda (PSDB-GO), José Agripino (DEM-RN), Ivo Cassol (PP-RO), Acir Gurgacz (PDT-RO), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Eduardo Amorim (PSC-SE), Sérgio Petecão (PSD-AC), Paulo Davim (PV-RN).

Irrigação para todos é lançado em Petrolina

Com a inauguração, ontem (26/05), em Petrolina, do Distrito de Irrigação Comunitária dos Perímetros Muquém, Pedra Grande e Porto de Palha – DIMP, o governador Eduardo Campos, o ministro Fernando Bezerra Coelho, e o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, lançaram oficialmente, o Programa “Irrigação para Todos”. Apenas nas três áreas já implantadas estão sendo investidos R$ 3,8 milhões, beneficiando 150 famílias de pequenos agricultores e gerando 600 empregos diretos. A assinatura do processo licitatório para o preparo de mais 300 hectares, de 1 mil ha, autorizados pelo governador, foi anunciada e atenderá os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Verdejante, Sertânia e Pesqueira.

Após tomar um café da manhã na casa de um dos beneficiados, visitar a lavoura e parte da infraestrutura do distrito comunitário - estações de bombeamento, reservatório e a malha viária vicinal que facilita o escoamento da produção - o governador Eduardo Campos fez questão de afirmar que estava celebrando o início de um projeto que, em conjunto com outras obras estruturadoras, demonstra o compromisso do Governo do Estado com a vida das pessoas. “Voltarei aqui outras vezes e quero ver essa experiência multiplicada”, destacou.

Para o irrigante Francisco de Assis, mais conhecido como Chiquinho, o projeto de irrigação comunitária é a realização de um sonho, sobretudo porque garantiu a cada um dos agricultores a regularização fundiária e com ela o acesso ao crédito, a expansão da rede de energia elétrica e o fomento da produção por meio do preparo do solo e da assistência técnica do IPA, “Estamos comemorando a oportunidade de termos sidos inseridos, também, nos programas de agricultura familiar, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos com Distribuição Simultânea (PAA), o que vai nos assegurar a comercialização a preços justos”, declarou.

De acordo com Ranilson Ramos, a entrega dessas áreas vem atestar que esse programa de irrigação com inclusão social é mais uma alternativa bem sucedida de convivência com o Semiárido. Ele afirmou que o “Irrigação Para Todos” é o resultado efetivo de que se pode fazer irrigação a baixo custo, mas com a mesma qualidade e tecnologia empregada nos modelos tradicionais. “É sem dúvida um resultado que precisa ser multiplicado pela sua transversalidade com todos os níveis de governo e programas, executado de forma integrada, além de ser uma nova fórmula de fazer agricultura familiar com sustentabilidade e a geração imediata de emprego e renda”, ratificou.

Já o ministro Fernando Bezerra Coelho, fez questão de descrever o entusiasmo que percebeu nos olhos dos agricultores e ressaltou, também, a importância de se fazer agricultura comunitária sem desapropriação e de baixo custo. Ele garantiu que vai intervir para a inclusão do programa no Brasil sem Miséria, do Governo Federal, além de disponibilizar recursos do Ministério da Integração para o Estado no sentido de ampliar a experiência.

DIMP - Do total inicial de 300 hectares irrigados do DIMP, 150 ha estão localizados no Muquém, 100 ha, em Pedra Grande, e 50 ha, em Porto de Palha. Por meio de três estações de bombeamento, as águas do São Francisco são levadas a até 10 quilômetros das margens do rio e o escoamento da produção facilitado pela construção de 51 quilômetros de estradas. Os eixos de atuação prioritários recaem sobre a regularização fundiária, com a entrega do título de propriedade; o uso de sistemas de irrigação de ponta, por meio de gotejamento e/ou microaspersão, com automação e telemetria; e a assistência técnica, prestada pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Nas áreas, antes improdutivas, estão sendo cultivados mamão, goiaba, melancia, maracujá, acerola, tomate, pimentão, alface, coentro, cebolinha e milho, além de capim irrigado que produzirá silagem para a criação de caprinos e ovinos. A primeira carga de melancia, somando 10,4 toneladas, já foi vendida. A comercialização da produção tem a garantia dos programas de aquisição de alimentos dos governos Federal, Estadual e Municipal e de fomento à agricultura familiar. A gestão será transferida em etapas até que o agricultor possa tocar sozinho a sua produção.

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