quarta-feira, 18 de maio de 2011

Armando Monteiro pede mais eficiência na gestão pública

O senador Armando Monteiro (PTB) felicitou, em pronunciamento nesta terça-feira (17), a presidente da República, Dilma Rousseff, pela instalação, em 11 de maio, da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, para ele "instrumento fundamental para a modernização da gestão pública no Brasil". Armando Monteiro assinalou que a nova entidade, presidida pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter, contará com a participação de "ícones do setor privado" com grande experiência na área de gestão.

Nada melhor que levar para o governo a experiência de empresários como Jorge Gerdau, que já vêm há algum tempo no Brasil liderando iniciativas que apontam para a melhoria da gestão pública - declarou.

O parlamentar citou o Movimento Brasil Competitivo, que disseminou técnicas de gestão já adotadas por dez estados, e a parceria entre o estado de Pernambuco e o Instituto Nacional de Desenvolvimento de Gestão (INDG), resultando em redução de gastos de custeio e ampliação da capacidade de investimento. Armando Monteiro considera que a aplicação dessa experiência trará "ganhos extraordinários" ao governo federal.

O financiamento da Previdência Social, na perspectiva dos próximos 20 ou 25 anos, vai nos colocar uma pressão adicional sobre os gastos públicos, na medida em que, com o envelhecimento da população, teremos fatalmente uma maior necessidade de cobrir a expansão dos benefícios previdenciários. Se não adotarmos padrões mais eficientes de gestão, o Brasil estará condenado - alertou.

Reforma tributária
Armando Monteiro mencionou a elevação do peso dos tributos nos últimos anos e pediu reformas que levem à desoneração de exportações, de investimentos e da folha de pagamento, lamentando a "pouca ambição" do projeto de reforma tributária apresentado pelo governo federal.

Em apartes, Wellington Dias (PT-PI) salientou a importância da reforma tributária para os estados do Nordeste e Jayme Campos (DEM-MT) lembrou as dificuldades enfrentadas pela indústria brasileira frente à concorrência estrangeira.

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