quarta-feira, 28 de abril de 2010

Magno Martins realiza palestra em Arcoverde




Porta de entrada do sertão pernambucano, Arcoverde, a 280 km do Recife, passa a viver um novo boom econômico nos próximos dias quando vira uma das frentes do projeto de expansão da ferrovia Transnordestina. De imediato serão criados em torno de 1,5 mil empregos. A empreiteira responsável pela obra já começou a montar seu QG no município e as obras devem começar em breve.



Em Arcoverde será construído um túnel para passagem dos trens de carga que serão utilizados para o escoamento dos produtos que serão levados do sertão nordestino até o porto de Suape, em Ipojuca. “Em dois anos, nosso município terá um aquecimento nunca visto na sua economia. Vamos viver o mesmo fenômeno que ocorre hoje em Sertânia, Custódia e Salgueiro com as obras da transposição do São Francisco”, comemora o prefeito Zeca Cavalcanti (PTB).



Segundo ele, a cidade está tendo sua infraestrutura reforçada para atender a demanda de empresas que queiram se instalar no município em função da chegada da ferrovia. Ele também melhorou as comunicações e está universalizando o acesso à internet com recursos próprios. Arcoverde, aliás, está vivendo um novo momento com a administração do trabalhista, que tem mais de 80% de aprovação da população.



Zeca tem trabalhado, também, no campo político, para eleger o seu irmão Júlio, ex-secretário de Governo da Prefeitura, deputado estadual. Pelos cálculos mais pessimistas dos observadores da cena local, Júlio sai de Arcoverde com uma votação superior a 15 mil votos. Na semana passada, ele ganhou um reforço na região com a declaração de apoio do prefeito de Alagoinha. Júlio fez, também, uma dobradinha com o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, e deve ter uma boa votação no Recife.



Antiga povoação e sede do Distrito de Olho d’Água, situada no então município de Cimbres, Arcoverde passou por outras denominações como Olho D’Água dos Bredos e Rio Branco, enquanto foi parte do município de Pesqueira. Em homenagem ao Barão do Rio Branco, após seu falecimento, passou a chamar-se Rio Branco. Tornou-se município autônomo, pela Lei Estadual nº 1928, em 11.09.1928, com terras desmembradas de Pesqueira e Buíque. A mudança do nome Rio Branco foi realizada como uma homenagem ao Cardeal Arcoverde (primeiro cardeal da América Latina, desempenhou importante papel na Igreja do Brasil nas primeiras décadas do século 20, nascido na cidade pernambucana de Pesqueira), em 31.12.1943, pelo Decreto Lei 952.



Agricultura, comércio, serviços, produção de bordados e renascença são as principais atividades econômicas de Arcoverde. Esses setores empregam grande parte da população, que promove junto à Prefeitura, no mês de dezembro, a Festa do Comércio e Indústria.



A importante infra-estrutura urbana de Arcoverde o coloca numa posição privilegiada, sendo um centro irradiador do comércio, do lazer, cultura e dos serviços nesta microregião. A sede de Arcoverde é considerada um pólo comercial e de serviços, tendo suas portas abertas através do terminal rodoviário e da BR-232, garantindo ao município a marca de mais importante centro expedidor e distribuidor de mercadorias para o Sertão, como também supridor de produtos básicos que são demandados por cerca de 30 municípios próximos.

Outro grande atrativo de Arcoverde é a sua vasta produção cultural e artística. Terra do Samba de Coco, que tem nos grupos Irmãs Lopes e Raízes de Arcoverde seus maiores expoentes, a Capital do Sertão, como é conhecida também deu origem ao grupo Cordel do Fogo Encantado e a Orquestra Super Oara, além de várias bandas de forró conhecidas em todo o Nordeste, como Noda de Caju.



A palestra sobre inclusão digital e eleições 2010 foi na Câmara de vereadores James Pacheco e contou com a presença do prefeito Zeca Cavalcanti; presidente da Câmara, Luciano Pacheco; vereadores Warley Amaral e Luiza Margarida; jornalistas locais; Muriê Moraes, da Rádio Itapuama FM; e Lourinho Dantas, da Cardeal AM, além de Paulo Edson, assessor de Imprensa da Prefeitura, secretários municipais; Marlene Sobral, Albérico Pacheco e Giovanni Freitas e formadores de opinião. (Fotos de Júnior Finfa)






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