Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti, advogado, ex-governador do estado de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, nasceu no Recife, a 14 de abril de 1948, filho de José Francisco de Melo Cavalcanti e Creuza Arcoverde de Freitas Cavalcanti.
Sua vida política teve início em 1966 com a filiação à Aliança Renovadora Nacional (Arena). A partir daí exerceu diversos cargos públicos como o de Oficial de Gabinete do então governador Nilo Coelho, em 1967 e assistente da presidência do INCRA. Entre 1970 e 1974, foi Secretário do Trabalho e Ação Social, no governo Moura Cavalcanti. Em 1978, foi procurador da Junta Comercial de Pernambuco. Em 1982 ingressou no recém fundado Partido Democrático Social (PDS), onde coordenou a campanha vitoriosa de Roberto Magalhães para o Governo do Estado de Pernambuco.
No ano seguinte foi eleito, de forma indireta, prefeito do Recife pela primeira vez, quando seguidas pesquisas de opinião pública, publicadas nacionalmente, indicaram o 1º lugar em avaliação positiva entre as capitais do País.
Foi um dos líderes do “Movimento Diretas Já” dentro do PDS – discordando da candidatura de Paulo Maluf à Presidência da República – e em seguida participando da fundação do Partido da Frente Liberal (PFL), pelo qual concorreu a todos os cargos eletivos que conquistou.
Em 1986 foi eleito pela primeira vez deputado federal Constituinte obtendo a maior votação do seu partido no Brasil (146 mil votos). Voltaria ao Congresso Nacional ainda outras duas vezes, em 1998 e em 2002. Em 1987 foi convidado para ocupar o cargo de Ministro do Interior, no Governo José Sarney. Em 1988 foi eleito novamente prefeito do Recife, pelo voto direto, e em 1990 o povo de Pernambuco o escolheu para governar o estado com uma consagradora vitória de mais de um milhão de votos.
Em novembro de 1994, pesquisa do Ibope, realizada em todo estado de Pernambuco, indicou uma aprovação do Governo Joaquim Francisco por 57% do povo pernambucano. Tendo obtido 51% dos votos para governador, em 1990, e vencido a eleição no primeiro turno, este índice de aprovação comprovou que Joaquim honrou os compromissos assumidos com o povo de Pernambuco.
Em 1995, terminado o mandato de governador, Joaquim Francisco iniciou nova fase de sua trajetória de homem público, agora afastado das atividades políticas mais diretas. Convidado para exercer a função de consultor técnico do BID, Joaquim Francisco residiu durante todo o ano de 1995 em Washington (EUA). De volta ao Brasil, continuou a prestar consultoria técnica, agora a várias instituições nacionais e internacionais, a exemplo da FIESP, Fundação Alves Penteado e Banco Mundial.
Em seu último mandato de deputado federal (2003-2006) foi presidente da Comissão Especial, que durante mais de dois anos trabalhou na elaboração e aprovação do projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), considerada a mais importante arma da sociedade no combate à corrução, à má gestão administrativa e à irresponsabilidade de parcela significativa de gestores públicos.
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