Enredado nas acusações de pagamentos fracionados feitos pela Fundarpe para empresas produtoras de eventos, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Augusto Coutinho (DEM), disparou, ontem, contra o Palácio do Campo das Princesas. Declarou estar sendo vítima de uma tentativa de “intimidação” dos governistas. “Querem intimidar a oposição de uma forma mesquinha, pequena e desleal. Eu acho que a presidente (da Fundação, Luciana Azevedo) precisa explicar o que a gente está perguntando. Eu nunca tirei juízo de valor para dizer se houve ou não houve (irregularidade). Ela vai para os jornais dizer que está à disposição e a gente pede informações e não chega”, bradou, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Coutinho frizou ser natural da atividade parlamentar fazer pedidos para suas comunidades. “Como representante da população, nós temos o dever de representar essas comunidades. Quando uma comunidade me pede uma ação, eu vou pedir para o Governo, eu já pedi várias, o Governo é que não me atendeu porque eu sou oposição. Tenho obrigação de fazer isso. Eu não sou responsável pelo fracionamento. Quando você faz um pedido a um órgão, quem vai executar o contrato é o órgão, e ele tem que fazer isso de acordo com o que exige a lei”, rebateu.
O democrata voltou a questionar a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, sobre os empenhos . “O que a gente pedia era que mostrasse onde foi utilizado. Eles estão querendo fazer com que a gente fique na defensiva quanto a isso, nós não vamos ficar, é importante que se diga, e aí ela vai ter que explicar algumas coisas”, contra-atacou. Ele aproveitou ainda para pedir que o governador intervisse na questão. “A doutora Luciana Azevedo está completamente desestabilizada emocionalmente e sem condições de estar à frente do órgão. O governador precisa intervir urgentemente”, reclamou.
(Da Folha de Pernambuco - Bruna Serra)
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