O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco encaminhou na última segunda-feira (3) uma série de ações para a promoção da empregabilidade de migrantes no estado. As iniciativas foram articuladas com uma série de órgãos e entidades que participaram de audiência pública. Uma das medidas a serem desenvolvidas é a realização de cursos técnicos gratuitos pelo Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai).
Presente à reunião, os representantes do Senai apresentaram uma listagem de atividades gratuitas, em que é possível formar turma de alunos migrantes. A procuradora do MPT à frente da reunião, Débora Tito, acatou a sugestão e pediu às organizações de acolhimento aos migrantes, com destaque para a Cáritas, presente no momento, que verificassem com os imigrantes o interesse na proposta. Até dia 12 de junho, as entidades devem retornar ao Senai com as informações.
Uma das interessadas, que já estava na própria audiência, Giselli Guevara, de 32 anos, é venezuelana e engenheira industrial. Mesmo formada, ela ainda não conseguiu revalidar o diploma no Brasil. No momento, também está sem trabalho. Ela, que mora em Carpina, deseja fazer o curso, mas sinalizou sobre a dificuldade de custear o deslocamento ao Recife. O representante daquela cidade, presente na ocasião, irá verificar a possibilidade fornecimento de transporte municipal para os migrantes.
“Cada instituição, sozinha, não vai conseguir resolver da maneira mais ágil as demandas que precisamos enfrentar neste momento. Então, juntar vários agentes aqui é potencializar soluções para os problemas que os migrantes, venezuelanos ou não, estão enfrentando. A interiorização é um desafio para os movimentos migratórios, de muitas formas, sendo uma delas em relação ao trabalho em condições de oportunidade e dignidade”, disse Débora Tito.
Na reunião, a procuradora também recebeu representantes das Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco. Um novo encontro será marcado com as entidades, devendo ser avisados aos migrantes do dia, hora e local, para o caso de desejarem acompanhar.
Uma das interessadas, que já estava na própria audiência, Giselli Guevara, de 32 anos, é venezuelana e engenheira industrial. Mesmo formada, ela ainda não conseguiu revalidar o diploma no Brasil. No momento, também está sem trabalho. Ela, que mora em Carpina, deseja fazer o curso, mas sinalizou sobre a dificuldade de custear o deslocamento ao Recife. O representante daquela cidade, presente na ocasião, irá verificar a possibilidade fornecimento de transporte municipal para os migrantes.
“Cada instituição, sozinha, não vai conseguir resolver da maneira mais ágil as demandas que precisamos enfrentar neste momento. Então, juntar vários agentes aqui é potencializar soluções para os problemas que os migrantes, venezuelanos ou não, estão enfrentando. A interiorização é um desafio para os movimentos migratórios, de muitas formas, sendo uma delas em relação ao trabalho em condições de oportunidade e dignidade”, disse Débora Tito.
Na reunião, a procuradora também recebeu representantes das Universidade Federal e Federal Rural de Pernambuco. Um novo encontro será marcado com as entidades, devendo ser avisados aos migrantes do dia, hora e local, para o caso de desejarem acompanhar.
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