Sem agendar visita, a comitiva dos deputados da oposição da Assembleia Legislativa chegaram à Secretaria de Saúde, após deixarem o Hemope, procurando o vice-governador João Lyra Neto. Eles foram recebidos e relataram o que viram no hospital visitado na mesma manhã. “João Lyra Neto era conhecedor da situação do hospital. Ele afirmou que tinha o compromisso de realizar o concurso público, mas não podia se comprometer a fazer previsão de datas. Viemos trazer nossa posição para o que vimos. Vimos gente recebendo tratamento de quimioterapia quase no chão do hospital. Queremos ressaltar que nos recebeu cordialmente”, disse Augusto Coutinho, líder da oposição, ao deixar o gabinete do secretário.
Lyra lembrou das tentativas frustradas de seleções simplificadas, e das escolhas feitas para realização do concurso público, quando crise econômica mundial exerceu influência sobre as decisões. “Queremos realizar o concurso público, sabemos que essa é a melhor saída. As seleções simplificadas resultaram no deserto de profissionais. A crise só permitiu que fizéssemos concurso público ou para os hospitais que necessitam de plantonistas ou Hemope, nossa prioridade foram as emergências”, argumentou.
Ele afirmou que os processos movidos contra o Hemope pelo Ministério Público têm origem no Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). “O Ministério Público se pronunciou, mas temos a medida cautelar. Tudo será resolvido dentro da legalidade. As entidades públicas tentaram confundir a população falando em uma suposta privatização do Hemope, que não tem fundamento”, avisou.
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