NOTA OFICIAL
O Governo do Estado de Pernambuco lamenta o encerramento das atividades da Philips Eletrônica do Nordeste S.A., consumado em 12 de novembro passado, como conseqüência de processo que se estendeu pelos últimos oito anos e que se relaciona com questões de mercado e com a crise financeira global.
Segundo informações de executivos da empresa, o setor automotivo tem sido fortemente impactado pela crise econômica global, obrigando as empresas desse mercado a adaptarem suas estruturas de custos e reestruturar sua organização. No caso da Philips Eletrônica do Nordeste S.A., a decisão tomada é de que o suprimento do mercado local de lâmpadas automotivas será realizado através da importação das fábricas internacionais, situadas na Ásia, passando o prédio a funcionar como uma central de distribuição do Grupo.
O Governo do Estado vinha sendo alertado há meses sobre as perspectivas da unidade pernambucana da Phillips, ficando o fim das atividades ainda mais previsível após o fechamento da fábrica de lâmpadas incandescentes que era mantida pelo grupo em São Paulo, no último mês de julho, cuja produção foi transferida para o continente asiático.
Em diversas ocasiões foram mantidos entendimentos com dirigentes do grupo e oferecidas todas as condições disponíveis para evitar o fechamento da fábrica, bem como sobre as perspectivas de recolocação dos cerca de 500 empregados, sendo 350 do quadro próprio e 150 terceirizados.
Os dirigentes da Philips, em reunião com o governador em exercício, João Lyra Neto, na última quinta-feira (11), no Palácio do Campo das Princesas, asseguraram que serão pagas indenizações generosas e que darão, ao menos nos primeiros meses, o conforto necessário para que os pais e mães de família desempregados possam obter uma nova colocação no mercado de trabalho, que vem se expandindo com grande velocidade.
Por fim, o Governo de Pernambuco ressalta que realizará todos os esforços necessários para seguir mantendo Pernambuco como o estado que mais reduziu o desemprego e que mais gerou postos de trabalho nos últimos anos. Com políticas que estimulam os investimentos e incrementam a atividade econômica, garantiremos não apenas a recolocação de pernambucanos circunstancialmente afetados por decisões empresariais, mas, principalmente o futuro de todos os que querem viver num estado bom para trabalhar, empreender e viver.
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