quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Malha rodoviária sem estrutura


Estradas esburacadas, sem manutenção e sinalização insuficiente. Este foi o cenário do sistema viário pernambucano descrito, ontem, pelo líder da Oposição na Alepe, deputado Augusto Coutinho (DEM). O parlamentar, que disse ter percorrido, na semana passada, mais de 800 quilômetros por várias regiões, a exemplo dos Sertões do São Francisco e do Pajeú, além do Agreste, demonstrou indignação. “A situação é lastimável.”


A PE-320, que liga Serra Talhada a São José do Egito, no Pajeú, e a PE-375, que une Inajá e Tacaratu, no Agreste, foram algumas das rodovias citadas. “Na PE-375, os primeiros 12 quilômetros estão intransitáveis”, pontuou, acrescentando que, na Gestão Jarbas/Mendonça, foram aplicados R$ 1,2 bilhão em pavimentação e restauração de estradas. “A duplicação da BR-232 e a triplicação da PE-15, além das Estradas da Uva e Vinho e do Gesso, ambas no Sertão, estão entre as principais obras viárias realizadas sob o comando do PMDB/ DEM.”

Em apartes, os deputados Terezinha Nunes (PSDB), Jacilda Urquisa (PMDB) e Edson Vieira (PSDC) endossaram o pronunciamento de Coutinho. “Há abandono em todas as estradas”, frisou Terezinha. Jacilda chamou a atenção, mais uma vez, para a situação da PE-218, entre Bom Conselho e Garanhuns, no Agreste, e Vieira fez um apelo ao secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira Júnior, para que “olhe com carinho” a PE-160, que liga Pão de Açúcar a Jataúba, no Agreste.

Geraldo Coelho (PTB) defendeu o Governo, alegando que boa parte das estradas é de “boa qualidade” e, “em breve”, será concluída a pavimentação da rodovia Parnamirim/Petrolina, no Sertão, diminuindo em 50 quilômetros a distância entre Petrolina e Recife. “A obra vai gerar uma explosão de negócios na região”, observou.

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