O governador Eduardo Campos visitou, hoje (11), a cidade de Alagoinha, no Agreste pernambucano, com o objetivo de tranqüilizar a população sobre a onda de tremores de terra que assola a cidade há sete dias. Especialistas em sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e professores do departamento de geologia da UFPE estiveram na comitiva.
A decisão foi tomada ontem (10), em reunião no Palácio do Campo das Princesas, quando o prefeito de Alagoinha, Maurílio Almeida, e o professor da UFRN, Eduardo Menezes, demonstraram a mesma preocupação: evitar uma saída em massa da população, assustada pelos 64 abalos sísmicos registrados nos últimos sete dias. O tremor mais forte atingiu 3,2 graus na escala Richter, o que segundo os estudiosos não proporciona perigo de catástrofe.
“É natural que a população fique assombrada, até porque tivemos uma série de terremotos catastróficos pelo mundo e o povo se assusta. Por isso viemos pessoalmente falar com a população, tranqüilizá-la, para evitar que as pessoas se desfaçam dos seus bens e que aventureiros se aproveitem do medo das pessoas”, garantiu o governador.
“Também vamos providenciar uma cartilha, com uma linguagem apropriada para a nossa região e fazer um convênio com a UFRN para contribuir com recursos e monitorar a atividade sísmica em Alagoinha em tempo real”, afirmou Eduardo. O governador já entrou em contato com o Ministério da Ciência & Tecnologia para colocar mais sismógrafos à disposição da equipe potiguar, responsável pelo monitoramento das ocorrências em todo o Nordeste.
Professores da UFPE explicaram que a placa tectônica chamada sulamericana, onde o Brasil está localizado, sofre pressão das placas vizinhas e o fato de Pernambuco ter uma falha geológica antiga que divide o estado em dois propicia o acontecimento destes pequenos tremores. (magno martins)
A decisão foi tomada ontem (10), em reunião no Palácio do Campo das Princesas, quando o prefeito de Alagoinha, Maurílio Almeida, e o professor da UFRN, Eduardo Menezes, demonstraram a mesma preocupação: evitar uma saída em massa da população, assustada pelos 64 abalos sísmicos registrados nos últimos sete dias. O tremor mais forte atingiu 3,2 graus na escala Richter, o que segundo os estudiosos não proporciona perigo de catástrofe.
“É natural que a população fique assombrada, até porque tivemos uma série de terremotos catastróficos pelo mundo e o povo se assusta. Por isso viemos pessoalmente falar com a população, tranqüilizá-la, para evitar que as pessoas se desfaçam dos seus bens e que aventureiros se aproveitem do medo das pessoas”, garantiu o governador.
“Também vamos providenciar uma cartilha, com uma linguagem apropriada para a nossa região e fazer um convênio com a UFRN para contribuir com recursos e monitorar a atividade sísmica em Alagoinha em tempo real”, afirmou Eduardo. O governador já entrou em contato com o Ministério da Ciência & Tecnologia para colocar mais sismógrafos à disposição da equipe potiguar, responsável pelo monitoramento das ocorrências em todo o Nordeste.
Professores da UFPE explicaram que a placa tectônica chamada sulamericana, onde o Brasil está localizado, sofre pressão das placas vizinhas e o fato de Pernambuco ter uma falha geológica antiga que divide o estado em dois propicia o acontecimento destes pequenos tremores. (magno martins)
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