CARUARU – O Democratas sofreu mais uma baixa nos seus quadros. Depois do ex-prefeito do Recife Joaquim Francisco, agora foi a vez do suplente de deputado federal Roberto Liberato anunciar sua desfiliação. O pedido foi entregue na última terça-feira e, de acordo com Liberato, foi motivado principalmente por falta de espaço no partido para disputar uma vaga na Assembléia Legislativa nas eleições do próximo ano.
“Não fui prestigiado pelo partido em nível municipal. Acho que merecia uma atenção maior da legenda, pois consegui quase 80 mil votos para deputado federal. Mas temos um eleitorado e estamos formando um grupo para tentar voltar à Assembléia Legislativa”, disse.
Ele destacou que já tem convite de alguns partidos para se filiar, entre eles o PR, o PV e o PRTB, mas só vai definir sua posição no fim do mês. “Inocêncio Oliveira me convidou para ingressar no PR, mas ainda não me decidi”, acrescentou.
Ele destacou que já tem convite de alguns partidos para se filiar, entre eles o PR, o PV e o PRTB, mas só vai definir sua posição no fim do mês. “Inocêncio Oliveira me convidou para ingressar no PR, mas ainda não me decidi”, acrescentou.
Em relação ao ex-companheiro e ex-prefeito de Caruaru Tony Gel (DEM), Liberato disse apenas que Tony deseja reeleger sua esposa, a deputada estadual Miriam Lacerda (DEM). A relação entre os dois azedou nas últimas eleições, quando Liberato anunciou sua intenção de disputar a prefeitura de Caruaru pelo DEM.
Sem apoio efetivo do então prefeito Tony Gel, Liberato acabou “fritado” e desistiu da postulação, mas nunca escondeu sua mágoa com os companheiros de legenda, principalmente porque em 2006 deixou de buscar a reeleição como deputado estadual, abrindo o espaço para Miriam Lacerda. Liberato tentou uma vaga na Câmara Federal, mas ficou na suplência e esperava o apoio político nas eleições para prefeito, quando o DEM disputou com Ivânia Porto.
Tony Gel, presidente municipal do DEM, disse que lamentava a saída de Roberto Liberato da legenda e rebateu a afirmação de Liberato de que não foi prestigiado. “Em hipótese alguma ele foi desprestigiado, não há justiça nessa afirmação. Ele quis ser candidato a prefeito e foi, quis ser candidato a vereador e foi. Tudo que ele quis fazer no partido, fez.” (JC 12/09/2009)
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