Do Diário de Pernambuco
O deputado estadual Edilson Silva (Psol), que toma posse em fevereiro, disse estar disposto a colocar o nome para a disputa da Presidência da Assembleia Legislativa, caso o candidato escolhido do governo seja Guilherme Uchoa (PDT), que pleiteia o quinto mandato. Ele lembrou que, em 2011, a militância do Psol distribuiu "marmelada" em frente à Casa por conta da emenda da reeleição que permitia Uchoa concorrer ao mesmo cargo pela terceira vez. "Se naquela época fomos contra, como poderíamos ser a favor agora". Indagado se não corria o risco de sofrer uma grande derrota, ele disse: "posso ter só meu voto, mas a Casa precisa de gestos".
Edilson estava entrando no estacionamento da Assembleia, quando conversou com jornalistas. Ele afirmou que vai discutir a tese com a oposição na próxima quarta-feira, quando o grupo se reúne para traçar estratégias. Os seis deputados do PTB estavam praticamente fechados com a candidatura de Guilherme, torcendo que o PSB não o apoiasse e ele se tornasse oposicionista. Mas, hoje mesmo, Guilherme descartou a hipótese de migrar para a oposição. Admitiu que fez isso no governo Jarbas, por não receber apoio para concorrer ao cargo, mas lembrou que o momento é outro.
A sessão de convocação extraordinária da Assembleia durou cinco minutos. Começou às 15h20 e terminou às 15h25. A autoconvocação foi feita por Guilherme Uchoa e, entre os projetos apresentados para serem votados, foi incluído o que aumenta o salário dos deputados para R$ 25,3 mil. Entre as justificativas para aumentar o salário antes o início da nova Legislatura, Uchoa explicou que todos os trabalhadores tem aumento anual, enquanto os deputados só tem reajuste de quatro em quatro anos. Ele acrescentou que não se pode votar reajuste na própria Legislatura. Tem que ser de uma para outra, o que está acontecendo.
O projeto de reajuste será discutido nas comissões da Casa e será levado ao plenário na tarde desta terça-feira.
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