"No meu discurso de posse, antecipei as principais diretrizes do governo que se inicia: retomada do planejamento de longo prazo, articulação dos grandes empreendimentos estruturadores com a base econômica tradicional e ampliação dos investimentos na área social; notadamente em Educação e Segurança. Tais diretrizes estão mantidas, ao lado da defesa - onde for me dada a voz - de um novo pacto político, econômico e social; que crie as condições para o Brasil voltar a crescer e, a Pernambuco, a crescer a índices ainda maiores", enfatizou Paulo Câmara.
Ainda durante o seu discurso, o governador lembrou o contexto desafiador em que assumiu a gestão. "Iniciamos, agora, uma nova etapa na história do Estado e do País, em meio a um contexto desafiador, pressionado pelas tensões e incertezas das relações internacionais. Nunca, em tempos recentes, foi tão urgente o desarmamento dos espíritos e a busca de convergências que indiquem as portas da saída, por mais estreitas que elas sejam", convocou Câmara, salientando que um governador não governa sozinho, mas com a ajuda de diversos outros atores.
"Um Poder não é exercido de forma isolada. Em situações de crise, como a que o Brasil atravessa, nenhum líder, em nenhum patamar de liderança, pode se dar à ilusão de que as soluções virão à revelia das reivindicações da população e da colaboração entre as instâncias institucionais", afirmou Paulo, fazendo referência aos governos Eduardo Campos/João Lyra Neto.
O chefe do Executivo assegurou que não faltarão esforços para que Pernambuco continue no caminho certo. "Da minha parte, e da parte do governo que represento, não faltarão dedicação e empenho para que nossas mais altas esperanças se concretizem. Esperanças que, com certeza, são as mesmas dos integrantes da Casa, representantes da digna tradição do Legislativo pernambucano", ressaltou Paulo Câmara.
"A força da vontade e do voto dos pernambucanos nos deram o privilégio de poder liderar a luta pela superação dos obstáculos à frente. Temos visões distintas e, dessa forma, é natural buscarmos soluções diferentes. Mas convergimos no respeito ao direito ao contraditório por sabermos que, assim, a democracia mais se robustece", argumentou Paulo.
Para o governador, a sociedade também deve manter o seu papel atuante juntou à Casa e também ao Executivo. "Para tanto, iremos contar com a solidariedade e a determinação coletiva das pernambucanas e dos pernambucanos de todas as classes sociais e de todas as regiões. Iremos aprofundar o diálogo com o Poder Legislativo por sabermos que há nessa Casa mulheres e homens comprometidos com o futuro dos nossos filhos e netos", finalizou.
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