quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Compesa promove audiência pública sobre abastecimento de água em Arcoverde

Mais uma vez, o empenho e a luta da prefeita Madalena Britto pela melhoria da qualidade de vida dos moradores de Arcoverde foi reconhecido publicamente durante audiência pública promovida pela Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, sobre a questão do abastecimento do município. O evento aconteceu nesta quinta-feira, dia 19, na Câmara dos Vereadores.

Em 2013, a prefeita Madalena visitou o então Ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, com o objetivo de resolver a questão do abastecimento de Arcoverde. Foi o início da implementação da Adutora do Jatobá, que contou com total apoio do governador Eduardo Campos. “Se não fosse esta articulação política, hoje estaríamos em colapso total no abastecimento de água. Madalena antecipou o que poderia vir acontecer. Graças a ela, Arcoverde ainda pode contar com água, mesmo diante das piores expectativas climáticas para 2016”, argumentou a secretária de Saúde, Andreia Britto, que representou a prefeita na audiência pública.

O diretor Geral do Interior da Compesa, Marcone de Azevedo, fez um apanhado da situação de Arcoverde e cidades circunvizinhas e alertou que a grande maioria das barragens já está em colapso. Ele advertiu que a previsão para 2016 é que a seca se mantenha. “No entanto, Arcoverde tem uma situação privilegiada graças aos poços da Bacia de Jatobá. Apesar do regime de abastecimento rotativo, os moradores ainda contam com água na torneira. Não é o caso de vários outros municípios que estão sendo abastecidos totalmente por carros pipas”, disse ele.

Azevedo acredita que para resolver o problema do abastecimento de água humano, a única alternativa é concluir a construção de adutoras que vão transportar água do Rio São Francisco para os municípios que precisam. “Para isso, o Rio só poderia ser usado para o abastecimento humano e a produção de alimentos. Não pode mais ser utilizado para geração de energia, por jogar muita água utilizável para o mar”.

O assessor da diretoria e especialista em recursos hídricos, Sérgio Torres, falou sobre a Adutora do Agreste que se estivesse pronta hoje atenderia a dois milhões de pessoas. Por falta de recursos do Governo Federal, a adutora está parada e a atual previsão é que precisaríamos de mais quatro anos para concluir sua construção. “Se der tudo certo, a água desta adutora só vai atender a população a partir de 2020. Porém o grande drama ainda é a questão financeira”, alertou.

Ele informou que a Compesa está executando o projeto de melhoria da rede distribuidora de Arcoverde (sobretudo em trechos que foram feitos com canos de amianto) e já está em processo de licitação para concluir a segunda etapa do projeto de esgotamento sanitário.

Além de representantes de associações de dos moradores, estiveram presentes na audiência pública da Compesa, a maioria dos secretários Municipais, e os vereadores Sargento Siqueira, Célia Cardoso, Luíza Margarida, Warley Amaral, Paulo Wanderley e Luciano Pacheco.


Fotos: Israel Leão

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