sábado, 26 de novembro de 2011

Eduardo concede aumento para servidores que recebem o piso

O governador Eduardo Campos anunciou nesta quarta-feira (23/11) um reajuste de 10% no piso dos servidores do Estado. O salário-base vai sair dos R$ 580,70 pagos hoje para R$ 638 em janeiro de 2012, beneficiando cerca de 41 mil funcionários públicos pernambucanos.

A emenda ao Projeto de Lei que trata do reajuste dos servidores já seguiu para a Assembleia Legislativa para apreciação em regime de urgência. Com a sua aprovação, o Governo do Estado vai ampliar os investimentos na folha do funcionalismo em R$ 3,7 milhões mensais. A ação mantém ainda a remuneração mínima do Estado maior que o salário mínimo de R$ 622 anunciado pelo Governo Federal no início da semana e que também entra em vigor em janeiro de 2012.

É um gesto de atenção com os servidores da base do serviço público, com aqueles que ganham menos. E é muito importante, numa organização como o Estado, que tem 100 mil pessoas trabalhando, que a gente cuide dos que precisam mais, diminuindo a diferença entre o piso e o teto dos servidores disse o governador, durante entrevista coletiva no Palácio do Campo das Princesas.

O aumento vai atingir diretamente 3.779 funcionários e outros 37.852 indiretamente, através dos Planos de Cargos e Carreiras (PCCs) implantados pelo Governo. Mais de 75% dos servidores beneficiados estão lotados nas secretarias de Saúde e Educação.

Secretário de Administração, Ricardo Dantas lembrou da defasagem salarial encontrada no início da gestão. “Em 2007, 17 mil servidores recebiam um abono para que seus vencimentos se equiparassem ao salário mínimo que, naquela época, ficava em torno de R$ 350”.

Em junho, está previsto um novo aumento quando o piso será elevado para R$ 651. “É um símbolo de não só ter deixado para trás a política de abono, mas também de afirmar que Pernambuco paga aos seus servidores públicos hoje um piso maior que o de São Paulo, por exemplo (em torno de R$ 630)”, comparou o governador.

            GANHO REAL – A proposta faz parte da política de valorização do servidor público, que, entre outras, recuperou o poder de compra das categorias com a concessão de reajustes superiores à inflação do período: em média, cresceu 51,6% entre 2006 e 2010, quando a inflação acumulada foi de 25,9% (fonte: IPCA).

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