sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Grande Recife tem a menor taxa de desemprego desde 2002

A taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) alcançou, em outubro, o menor nível de sua história desde que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) começou a ser realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2002. Segundo o resultado divulgado hoje (24) pelo IBGE, a taxa de desemprego no Grande Recife ficou em 6% no mês passado, dois pontos percentuais a menos que em outubro de 2011, representando a maior redução entre todas as regiões metropolitanas pesquisadas, o que inclui Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, além do Recife.

Em relação ao mês de setembro (6,4%), a redução foi de 0,4 ponto percentual. O desempenho da RMR na redução da taxa de desemprego chama a atenção pela velocidade com que vem ocorrendo. “Nitidamente podemos observar aqui que o esforço de manutenção de um elevado nível de investimento público tem como reflexo o acelerado dinamismo da economia, o crescimento econômico e a geração de empregos”, explicou o governador Eduardo Campos.

Ainda segundo os dados do IBGE, há cinco anos – ou seja, em outubro de 2006 – a PME apontava uma taxa de 13,5% para o Grande Recife, mais que o dobro do índice registrado no mês passado. De acordo com o estudo, o resultado é fruto do novo ciclo econômico que vive Pernambuco, atraindo mais investimentos e gerando mais emprego e renda para a população.

A pesquisa destaca também o crescimento dos empregos com carteira assinada, que passaram a representar 48,2% da população ocupada, ante 44,5% em outubro de 2010, o que significa também mais proteção social para a população. Ainda como resultado da economia aquecida, a pesquisa aponta crescimento de 5,1% do rendimento médio pago aos trabalhadores da Região Metropolitana do Recife em outubro, na comparação com o mês de setembro. Trata-se do maior crescimento entre as regiões pesquisadas.

GÊNERO – No levantamento em relação ao gênero das ocupações, a taxa de desemprego apontou redução da desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Entre o público feminino, a taxa de desemprego saiu de um índice de 10,2% em outubro de 2010 para 7,5% no mês passado, enquanto entre a população masculina, a taxa de desocupação regrediu de 6,1% para 4,7% na mesma base de comparação.

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