terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eduardo Campos inaugura duas UTIs para doenças infectocontagiosas

Referência estadual para o tratamento de doenças infectocontagiosas, como Aids e Meningite, o Hospital Correia Picanço recebe nesta quarta-feira (20/10), duas novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, serão dez leitos: cinco na UTI adulto e outros cinco na UTI pediátrica. A solenidade de inauguração ocorrerá às 15h, com a presença do governador do Estado, Eduardo Campos, e do secretário estadual de Saúde, Frederico Amancio.
 
"Essas duas novas UTIs serão as primeiras da rede ligada à SES específicas para o tratamento de doenças infectocontagiosas. Também são as primeiras de todo o Estado com os leitos isolados um a um, possibilitando grande segurança no controle da transmissão tanto para outros pacientes como para profissionais e visitantes", explicou o secretário.

Diversas medidas foram tomadas na reestruturação do espaço, a fim de direcionar os novos leitos para o atendimento de pacientes portadores de doenças infectocontagiosas. “Além de cada leito ser isolado do outro, o sistema de climatização é feito com renovação total do ar. Isso permite internar pacientes com diversas patologias ao mesmo tempo”, explicou a diretora da unidade, Miriam Correia.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) investiu cerca de R$ 2,5 milhões nas duas UTIs, incluindo a reestruturação do espaço físico e a compra de equipamentos. Ao todo, foram convocados para trabalhar nas UTIs 27 técnicos de enfermagem, 9 enfermeiros, 9 intensivistas adulto e 9 intensivistas pediátricos.

A princípio, as duas unidades funcionarão apenas com dois leitos cada. O objetivo é analisar o funcionamento e, gradativamente, abrir novos leitos. A expectativa é de que, até o final de novembro, as duas UTIs estejam funcionando com capacidade máxima.

Nos últimos anos, o Hospital Correia Picanço recebeu uma série de investimentos: academia de ginástica, voltada para portadores de HIV; ampliação do laboratório, que hoje realiza cerca de 500 exames por dia; a reforma da farmácia interna e a construção de um novo prédio, que está abrigando o Centro de Material Esterilizado (CME), o arquivo inativo e o depósito da farmácia.



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