Na noite de terça-feira, 23 de junho, o auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL sediou a palestra ‘Atendimento Prioritário à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Qual o meu papel nesse processo?’. A atividade, promovida em parceria com a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Arcoverde e a Associação Comercial e Empresarial – ACA, foi ministrada por Cristiane Praça, contando ainda com participações do vice-prefeito Wellington Araújo; do presidente da ACA, Rodrigo Henrique; da secretária municipal de Assistência Social, Patrícia Padilha; da coordenadora de Educação Inclusiva no município, Gláucia Gouveia; e da vereadora Cleriane Medeiros.
Abrindo o encontro, a assistente social Cristiane Praça, que também é mãe de uma criança com o Transtorno do Espectro Autista – TEA, abordou a importância da Lei Municipal n° 2.536, de 17 de abril de 2018, assinada pela prefeita Madalena Britto, a qual determina que estabelecimentos públicos e privados instalem placas indicativas com o símbolo do autismo e tem por objetivo dar prioridade às pessoas que têm o transtorno, a exemplo de sua filha Alice, de cinco anos de idade, que foi diagnosticada aos três anos.
Relatando vivências que a fizeram notar comportamentos diferentes na filha, especialmente nos primeiros anos de vida, Cristiane ressaltou que a Lei Municipal agrega como principal característica oportunizar que os atendimentos em estabelecimentos comerciais sejam mais adaptáveis e justos com as diferenças e especificidades de quem possui o TEA. A palestrante também explanou sobre como identificar sinais do transtorno, através de parâmetros envolvendo integrações sensoriais e a interação social, além de verdades e mitos envolvendo o autismo na sociedade.
“Em alguns estabelecimentos comerciais podem ter alguma luz muito forte, que para a gente não incomoda. Mas para aquele que possui o transtorno, a luz naquela forma traz um incômodo. O cérebro do autista processa e trabalha de uma outra forma, fazendo com que ele saia daquele espaço. Este é um dos exemplos do porque termos que ter atendimentos prioritários”, destacou a assistente social.
Posteriormente, a secretária municipal Patrícia Padilha agradeceu à palestrante pelos conhecimentos repassados ao público participante, frisando que “enquanto poder público, precisamos fazer com que o direito seja garantido. Não adianta colocar o símbolo (do TEA) lá na placa e na hora de receber uma pessoa que tem uma criança ou é autista, ficamos meio que sem saber o que fazer. Então a gente precisa fazer com que esse direito chegue às pessoas e saber lhe dar com as diferenças”.
Para o vice-prefeito de Arcoverde, Wellington Araújo, o evento teve como principal importância levar aos estabelecimentos comerciais representados, que o direito de cada um seja exercido através da Lei Municipal em vigor. “Como empresário que também sou, sempre cuidamos dos nossos clientes para atender bem a todos que chegam. E hoje a gente vê que precisamos cuidar cada vez mais do cliente enquanto ser humano”, avaliou o vice-prefeito, ressaltando também que a palestra foi bastante enriquecedora pelo exemplo de vida e conteúdo sobre o tema, transmitidos pela facilitadora.
Ao final, a coordenadora de Educação Inclusiva em Arcoverde, Gláucia Gouveia, evidenciou os números de alunos com TEA e outras especificidades, atendidos pela Rede Municipal de Ensino. “Em 2013, a gente tinha duas crianças com deficiência na rede e esse índice foi crescendo em 100%, ano após ano. Hoje, nós estamos com 211 crianças com deficiência. Este percentual é recente e já existe matrículas reservadas para estes estudantes. Com isso, estamos caminhando para fazer da escola um espaço inclusivo em nosso município”, afirmou, informando em seguida iniciativas que estão sendo tomadas sobre o olhar diferenciado e atendimentos que estão sendo feitos, quando professores detectam determinados comportamentos que servem de alerta para pais ou responsáveis por estudantes.
Fotos: Israel Leão
Abrindo o encontro, a assistente social Cristiane Praça, que também é mãe de uma criança com o Transtorno do Espectro Autista – TEA, abordou a importância da Lei Municipal n° 2.536, de 17 de abril de 2018, assinada pela prefeita Madalena Britto, a qual determina que estabelecimentos públicos e privados instalem placas indicativas com o símbolo do autismo e tem por objetivo dar prioridade às pessoas que têm o transtorno, a exemplo de sua filha Alice, de cinco anos de idade, que foi diagnosticada aos três anos.
Relatando vivências que a fizeram notar comportamentos diferentes na filha, especialmente nos primeiros anos de vida, Cristiane ressaltou que a Lei Municipal agrega como principal característica oportunizar que os atendimentos em estabelecimentos comerciais sejam mais adaptáveis e justos com as diferenças e especificidades de quem possui o TEA. A palestrante também explanou sobre como identificar sinais do transtorno, através de parâmetros envolvendo integrações sensoriais e a interação social, além de verdades e mitos envolvendo o autismo na sociedade.
“Em alguns estabelecimentos comerciais podem ter alguma luz muito forte, que para a gente não incomoda. Mas para aquele que possui o transtorno, a luz naquela forma traz um incômodo. O cérebro do autista processa e trabalha de uma outra forma, fazendo com que ele saia daquele espaço. Este é um dos exemplos do porque termos que ter atendimentos prioritários”, destacou a assistente social.
Posteriormente, a secretária municipal Patrícia Padilha agradeceu à palestrante pelos conhecimentos repassados ao público participante, frisando que “enquanto poder público, precisamos fazer com que o direito seja garantido. Não adianta colocar o símbolo (do TEA) lá na placa e na hora de receber uma pessoa que tem uma criança ou é autista, ficamos meio que sem saber o que fazer. Então a gente precisa fazer com que esse direito chegue às pessoas e saber lhe dar com as diferenças”.
Para o vice-prefeito de Arcoverde, Wellington Araújo, o evento teve como principal importância levar aos estabelecimentos comerciais representados, que o direito de cada um seja exercido através da Lei Municipal em vigor. “Como empresário que também sou, sempre cuidamos dos nossos clientes para atender bem a todos que chegam. E hoje a gente vê que precisamos cuidar cada vez mais do cliente enquanto ser humano”, avaliou o vice-prefeito, ressaltando também que a palestra foi bastante enriquecedora pelo exemplo de vida e conteúdo sobre o tema, transmitidos pela facilitadora.
Ao final, a coordenadora de Educação Inclusiva em Arcoverde, Gláucia Gouveia, evidenciou os números de alunos com TEA e outras especificidades, atendidos pela Rede Municipal de Ensino. “Em 2013, a gente tinha duas crianças com deficiência na rede e esse índice foi crescendo em 100%, ano após ano. Hoje, nós estamos com 211 crianças com deficiência. Este percentual é recente e já existe matrículas reservadas para estes estudantes. Com isso, estamos caminhando para fazer da escola um espaço inclusivo em nosso município”, afirmou, informando em seguida iniciativas que estão sendo tomadas sobre o olhar diferenciado e atendimentos que estão sendo feitos, quando professores detectam determinados comportamentos que servem de alerta para pais ou responsáveis por estudantes.
Fotos: Israel Leão
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