quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pernambuco é líder nacional na geração de empregos com carteira assinada, diz MTE

Pernambuco é o terceiro estado no país que mais criou emprego formal em agosto de 2011, com 18.613 empregos celetistas, sendo superado apenas por São Paulo (53.033) e pelo Rio de Janeiro (19.865). É o que revela o relatório do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (Caged), divulgado nesta quarta-feira (14/09) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

“Se considerarmos o tamanho da economia de São Paulo e a proximidade dos valores absolutos do Rio de Janeiro, veremos que Pernambuco está gerando proporcionalmente bem mais empregos que os grandes estados do Sudeste”, afirmou o governador Eduardo Campos.

O cadastro computa as contratações de empregados pelo regime da CLT, ou seja, aquelas que são feitas mediante a assinatura da carteira profissional. O valor registrado representa um acréscimo de 1,56% em relação ao estoque de assalariados do mês julho.

Na série histórica ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 9,67% no nível de emprego ou + 107.593 postos de trabalho. Esta taxa é superior a média nacional de 5,86% para o mesmo período, representando ainda o melhor da Região Nordeste, em termos absolutos e relativos.

“Os dados refletem o bom momento vivido pelo estado, que hoje é um pólo de atração de investimentos, e como consequência disso gera empregos que estão sendo conquistados pelos pernambucanos, como demonstram as pesquisas sobre a taxa de desemprego, onde temos também taxas idênticas às de São Paulo”, acrescentou o governador.

Especificamente em relação aos números de agosto, o aumento no número de contratações de PE foi o segundo maior do país. Segundo avaliação dos técnicos do Governo do Estado, o crescimento se deveu à expansão das demandas de pessoal da indústria de transformação, da construção civil e do setor de serviços.

Em números absolutos, a maior contribuição foi da Indústria de Transformação, com mais 8.938 postos, devido, principalmente, ao aumento de 8.105 postos na Indústria de Produtos Alimentícios, relacionados às atividades de Fabricação de Açúcar.

Também tiveram peso expressivo a Construção Civil (+ 3.459 postos), de Serviços (+ 3.158 postos), da Agropecuária (+ 1.473 postos, influenciado pelas atividades do Cultivo de Uva, cujo saldo positivo foi de 1.144 postos) e do Comércio (+ 1.413 postos).

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