quinta-feira, 21 de março de 2013

Eduardo reúne-se com meteorologistas e diz que efeitos da seca podem ser atenuados

Pernambuco viverá em 2013 o segundo ano consecutivo de seca, com efeitos danosos para a população, mesmo que seja atenuada a partir de junho no Agreste e na Zona da Mata, como se prevê. A informação foi transmitida ao governador Eduardo Campos por técnicos do sistema nacional de meteorologia, reunidos nesta quinta-feira (21/03), na Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções.

“É a confirmação de uma situação que nos preocupa. O que nos resta é manter, e até intensificar, as ações de acompanhamento e de assistência à população atingida que já vêm sendo executadas”, disse o governador, que foi acompanhado na reunião pelos secretários de Recursos Hídricos e Energéticos, José Almir Cirilo, e de Agricultura e Reforma Agrária, Ranílson Ramos.

Para o governador, é importante aperfeiçoar os mecanismos que permitem à população manter suas atividades em convivência com as secas, um fenômeno natural previsível mas não evitável. “O primeiro momento agora é de continuar o que vem sendo feito: obras estruturantes, emergenciais, e uma grande preocupação para o uso da água nesse período. O Estado vai iniciar amanhã uma campanha de uso racional de uso de água. Temos de romper a cultura de apenas enfrentar a seca e construir uma cultura de conviver com a seca”, disse Eduardo.

Todos os meses, meteorologistas do país inteiro se reúnem para monitorar as condições climáticas e fazer previsões, cada mês num Estado, desta feita, em Pernambuco. O encontro serviu para apresentar ao governador os resultados do encontro, que, entre outros, teve representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). A próxima reunião do grupo será em Alagoas.

A expectativa trazida pelos pesquisadores é de uma melhora no volume de chuvas esperado para a Região Metropolitana e Zona da Mata, podendo chegar também ao Agreste num segundo momento. O Sertão teve pequena melhora com relação ao mesmo período do ano passado, mas nada substancial. “Essa é uma reunião de avaliação do que ocorreu, somando experiências dos centros regionais e nacionais também. No contexto geral, houve uma pequena melhora”, afirmou o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora.

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