Apesar da divulgação com distribuição de panfletos no centro e em postos de saúde a manifestação feita pela oposição contra a prefeita Madalena Britto foi um fracasso. Em torno de 50 pessoas estiveram em frente a Câmara de Vereadores de Arcoverde, na Avenida Antônio Japiassu, participando do ato político, demonstrando que a população não atendeu ao apelo de um vereador.
Que apareceu por lá foram aqueles cargos comissionados demitidos por não seguir a prefeita na última eleição para governador e que estão com saudades eternas da boquinha. Tinha tão pouco gente que deu para formar uma roda no meio da rua.
A coordenação até que demorou para começar o ato, na esperança de juntar mais gente, o que não surtiu efeito. A pequena manifestação sem rumo e prumo foi até o Ministério Público e depois passeou pela Avenida Arlindo Pacheco. Nem um carro de som conseguir fazer com que populares saíssem as portas para ver o que estava acontecendo.
Uma vendedora ambulante ficou decepcionada com o tamanho da manifestação. Ela estava com mais duas colegas. “Eu esperava 200 pessoas e não tem ninguém”, lamentou.
Estranhamente os poucos discursos não fizeram referência a atitude corajosa e responsável da prefeita Madalena Britto de combater a crise imposta pelo Governo Dilma Rousseff aos governos estadual e municipal anunciado nesta segunda-feira (27), com uma Reforma Administrativa e um pacote de medidas emergenciais para contenção de gastos e suspensão ou restrição de despesas, visando o equilíbrio das contas públicas em função da crise que o país atravessa. Estes cortes podem reduzir em cerca de 15% os gastos da máquina pública. A medida se deu através do Decreto nº 132/2015 com vigência mínima de 180 dias.
No texto o Decreto é justificado considerando a crise econômica vivida pelo país, o ajuste fiscal do Governo Federal, a redução do repasse do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, e a necessidade de adoção de medidas para preservar o equilíbrio das contas públicas da Prefeitura, que continuam rigorosamente em dia.
O decreto determina a redução de 15% nos salários da prefeita e do vice prefeito. Os salários dos secretários serão diminuídos em 12% e os demais servidores comissionados vão perceber 10% menos.
Outra medida adotada foi a redução dos números de secretarias, passando de 12 para 10 pastas. Haverá a fusão das Secretarias de Obras, com a de Serviços Públicos. Já a Secretaria de Governo será incorporada pelo Gabinete da Prefeita.
“O desaquecimento da economia no país mostra que devemos tomar medidas preventivas com responsabilidade, sem comprometer os serviços prestados à população e continuar com nossas obras gerando emprego e renda”, afirmou a prefeita Madalena Britto.
“Até hoje estamos com nossas contas em dia. Isso é uma conquista não só da gestão da prefeita Madalena Britto, mas também de toda população, precisamos continuar nesse caminho”, disse Luciano Britto, secretário de Finanças.
A prefeita Madalena finalizou dizendo que o gestor público precisa ter coragem e eficiência para tomar as decisões na hora certa. “Nosso compromisso é manter as contas do município equilibradas e cumprir o nosso cronograma de obras sem alteração”. (Informações Darcio Rabelo)
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