sábado, 7 de maio de 2011

Estado lança programa para combater doenças tropicais‏

Com o objetivo de enfrentar as doenças tropicais endêmicas que ainda atingem a população pernambucana, sobretudo a de baixa renda, o governador Eduardo Campos lançou hoje (06) o Programa Sanar. Pernambuco é pioneiro no Brasil na implantação do projeto, que conta com ações consistentes e integradas para combater enfermidades como Doenças de Chagas, Filariose, Hanseníase e Esquitossomose, entre outras.

O Sanar foi lançado na presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a abertura do Fórum de Mobilização para Enfrentamento às Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco, realizado no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco. O termo Doenças Negligenciadas é utilizado para se referir a um conjunto de enfermidades causadas por agentes infecciosos ou parasitas como o Tracoma, Doenças de Chagas, Hanseníase, Fliariose, Esquitossomose, Helmitíase e Tuberculose.

O Governo do Estado está investindo R$ 5,6 milhões para rodar o programa em 108 municípios. As cidades foram escolhidas de acordo com o percentual de incidência das doenças. As ações do Sanar priorizam a vigilância epidemiológica, a capacitação das equipes de atenção básica e a melhoria no acesso a tratamentos e medicamentos.

“Nós não estamos fazendo nenhum favor ou caridade. Nós estamos sendo coerentes com os valores do Sistema Único de Saúde (SUS), que é o valor da cidadania e do direito à saúde”, disse o governador Eduardo Campos.

O Sanar conta também com a parceria do Ministério da Saúde, que vai ajudar na vigilância, oferta de medicamentos e mobilização de técnicos. “Por muitos anos não só populações, mas regiões inteiras foram esquecidas por aqueles que governavam o País. Esse programa de hoje transforma numa prioridade do Governo do Estado doenças que eram esquecidas”, disse o ministro Padilha.

“Através da parceria entre Governo do Estado, União e prefeituras nós podemos enfrentar e sonhar em ser uma realidade em três anos a erradicação dessas doenças”, disse o secretario de Saúde, Antônio Carlos Figueira.

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