sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ProRural debate desenvolvimento da cadeia produtiva do feijão em Lajedo

Produtores de onze municípios do Agreste serão beneficiados com ação


Representantes de onze prefeituras do Agreste Meridional e Central e de instituições públicas e privadas  reúniram-se nesta quinta-feira (26), no município de Lajedo, para o Fórum do Território Produtivo do Feijão, com o objetivo de apresentar a Matriz de ações e investimentos pactuada.

Lançado em Agosto de 2011 pelo ProRural, o Plano Territorial da Rede Produtiva do Feijão é um conjunto de ações e investimentos organizados em estratégias e compromissos, a fim de fortalecer o setor, elevando o nível de produção e renda dos  agricultores familiares. Para isso, o plano tem a participação dos agentes envolvidos na cadeia do feijão, ou seja, organizações produtivas de agricultores  familiares, compradores, fornecedores e instituições públicas (ATER, pesquisas, financiadores, entre outras).


Responsáveis pela produção de 31 mil toneladas/ano de feijão, representando cerca de 50% do produzido na região, os municípios que integram a rede do feijão são: Angelim, Calçado, Canhotinho, Garanhuns, Ibirajuba, Jupi, Jucati, Jurema, Lajedo, São Bento do Una e São João. As cultivares de feijão que se destacam são: Carioquinha, Feijão de Corda (Macassar) e Preto.

A ação faz parte das estratégias do Programa Pernambuco Rural Sustentável (PRS) desenvolvido pelo ProRural, no âmbito de sua atuação, para o desenvolvimento das cadeias produtivas. A meta é, inicialmente, elaborar 31 Planos envolvendo 11 cadeias produtivas do Estado, beneficiando produtores das áreas de apicultura e meliponicultura, grãos, artesanato, horticultura orgânica, bovino de leite, mandiocultura, caprinovino de corte, piscicultura, caprino de leite, tubérculo e fruticultura.

A experiência com o Plano Territorial da Rede Produtiva do Feijão é o marco referencial que norteará, metodologicamente, a elaboração dos demais Planos e se encontra em fase de pactuação pelas instituições que reconhecem a importância da sua participação em compor investimentos estruturadores e articulados, direcionados ao desenvolvimento de uma atividade econômica territorial.

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