Com essa medida, todas as frentes de trabalho no chamado Eixo Leste serão retomadas para agilizar a construção de canais e estações de bombeamento
O Ministério da Integração Nacional assinou, nesta semana, a primeira ordem de serviço das obras complementares do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no valor de R$ 114,5 milhões. Ao todo, mais de 1,5 mil trabalhadores devem ser contratados para reforçar as frentes de trabalho nos quase 200 km de canais que passam pelos municípios pernambucanos de Floresta, Betânia, Petrolândia e Custódia.
“Com esse contrato, vamos retomar todas as obras ao longo do Eixo Leste. Isso vai nos permitir viabilizar 100 km de água até o final de 2014.”, explica o ministro Fernando Bezerra Coelho. Já na próxima semana mais 90 trabalhadores estarão em campo neste trecho correspondente às metas 1 e 2 do Eixo Leste, que inicia com a captação de água do rio São Francisco, em Floresta (PE), e vai até o Reservatório Barro Branco, em Custódia (PE).
Esta primeira fase contempla a mobilização de pessoal, equipamentos, implantação e reforma de canteiros e administração. A ordem de serviço assinada esta semana faz parte do contrato, no valor total de R$ 467,4 milhões, firmado, em maio, com as empresas S.A. Paulista e Somague, vencedoras da licitação.
O Ministério da Integração Nacional tem intensificado o ritmo das obras do Projeto São Francisco. Mais de 1,1 mil pessoas foram contratadas nos últimos seis meses. Atualmente, a maior obra de infraestrutura hídrica do país emprega 5,1 mil trabalhadores e mobiliza 1,5 mil equipamentos. Em alguns trechos do empreendimento – em São José de Piranhas (PB), Salgueiro e Cabrobó (PE) – há operários atuando 24 horas por dia.
Mais investimentos – Além do Projeto São Francisco, o Governo Federal, em parceria com os governos estaduais, executa e financia outras centenas de empreendimentos que estão gerando soluções estruturantes para a falta d'água na região do semiárido. A cada R$ 1 investido na integração do rio São Francisco, outros R$ 2 são aplicados em obras para garantir a segurança hídrica no Nordeste.
Pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos em infraestrutura hídrica mais que triplicaram, passando de R$ 7,2 bilhões no PAC 1 para R$ 26 bilhões no PAC 2, nos eixos Oferta de Água, Seca, Irrigação, Drenagem e Revitalização. São obras estruturantes, como barragens, adutoras e canais que já estão transformando o semiárido brasileiro.
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