Com os recursos federais, a cidade do Paulista receberá uma intervenção para proteger cerca de 2km de extensão da Praia de Pau Amarelo
Mais um município do litoral pernambucano receberá recursos do Governo Federal para conter a erosão marinha. Na manhã deste sábado (15), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, esteve na cidade do Paulista (PE) para anunciar a liberação de R$ 14,3 milhões para a execução de obras de contenção do avanço do mar na Praia de Pau Amarelo. Com os recursos, ainda serão realizadas obras de recuperação do trecho degradado pela erosão marinha na orla paulistense nos últimos anos.
Acompanhado pelo prefeito do Paulista, Junior Matuto, o ministro iniciou a agenda pública com vistorias em dois canais de obras com recursos do PAC Drenagem. A primeira vistoria foi nas intervenções no Canal do Araxá, no bairro de Conceição, e, em seguida, as atividades no Canal da Avenida S, em Maranguape II. O ministro e Junior Matuto ainda fizeram um sobrevoo de helicóptero nas demais obras do PAC Drenagem no Paulista, que totalizam R$ 74 milhões em recursos federais e mais R$ 3 milhões do Governo Municipal.
Depois da vistoria nos canais, Fernando Bezerra Coelho e comitiva se deslocaram até um ponto de observação da praia em frente ao Forte de Pau Amarelo, uma das áreas onde a erosão causada pelo avanço do mar encontra-se em estado crítico. O trecho faz parte de uma faixa de 2km, que se estende até a Praia de Nossa Senhora do Ó, onde o projeto será implementado. O modelo de enfrentamento do avanço do mar adotado no Paulista empregará uma técnica conhecida por "bag wall", que consiste em levantar paredes com sacos de cimento para conter as pancadas das ondas.
O ministro garantiu que voltará à Praia de Pau Amarelo no próximo ano para entregar a orla restaurada. “Gostei muito do que vi no Paulista. As intervenções nos canais com recursos do PAC estão muito avançadas. Com relação às obras do avanço do mar, os serviços já começam em 30 dias. É uma técnica já testada no Ceará e pretendemos voltar a Paulista em seis meses para visitar a orla totalmente recuperada.”
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