O Índice de Confiança de Serviços de Pernambuco (ICS-PE) recuou 8,9%, no mês de maio, em comparação ao mesmo mês de 2012. Os dados divulgados pela Agência Condepe/Fidem, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta terça-feira (11), revelam que apesar de registrar níveis inferiores aos do ano passado, o resultado indica uma melhora relativa em relação ao mês de abril, quando a variação interanual mensal havia sido de -12,7%. Em âmbito nacional, a confiança do setor também apresentou melhora na comparação interanual ao passar de -5,6% em abril, para -4,5% em maio.
A melhora nas comparações interanuais do ICS-PE, entre abril e maio, foi influenciada tanto pela avaliação das empresas em relação ao momento presente quanto pelas expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S/PE) registrou queda de 9,4% em maio, após recuar 11,1% em abril. O indicador que mede as expectativas do setor para os meses seguintes (IE-S/PE) também apresentou melhora, ao passar de -13,9% em abril, para -8,6% em maio.
O Volume de demanda atual também melhorou e passou de -13,0% em abril para -10,1% em maio. A proporção de empresas que avaliaram a demanda como forte foi de 14,1% (ante 19,6% no ano anterior) e como fraca 18,4% (13,2%). O quesito Situação atual dos negócios também apresentou melhora relativa, ao passar de -9,4% em abril, para -8,8% em maio, com 20,6% das empresas avaliando a situação dos negócios como boa (ante 37,1%) e 16,5% considerando-a ruim (ante 22,9%). Ambos os quesitos integram o ISA-PE.
De acordo com o Diretor de Estudos e Pesquisas socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, o índice aponta para uma retomada da confiança do empresariado. “O momento aponta para uma inflexão, com sinais de melhora do nível de atividade do setor de Serviços em Pernambuco neste período. Dos cinco segmentos pesquisados (Serviços Prestados às Famílias, Serviços de Informação, Serviços Prestados às Empresas, Serviços de Transporte e Outros), dois já apresentam evolução favorável, com índices de confiança maiores que os do mesmo período de 2012”, salientou.
As expectativas, que no mês de abril recuaram, apresentaram em maio uma trajetória de recuperação sinalizada no início do ano. Na comparação interanual, o indicador de Demanda Prevista reduziu de -13,0% para -5,2%. A proporção de empresas prevendo uma demanda maior ficou em 49,4% (ante 58,2%) e as que esperam demanda menor foi de 5,7% (ante 6,6%). O quesito Tendência dos negócios também melhorou, passando de -14,9% em abril, para -11,8% em maio. A proporção de empresas que projetam uma situação melhor ficou em 45,6% (ante 63,8%) e as que esperam piora registrou 3,1% (ante 2,3%).
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