quarta-feira, 10 de julho de 2013

Humberto diz que Pacto Nacional da Saúde é uma revolução

O senador Humberto Costa subiu à Tribuna nesta terça-feira (9) para falar sobre a importância do Pacto Nacional da Saúde, lançado pela presidente Dilma Roussef.  Ex-ministro da área e médico, Humberto foi só elogios às medidas que apresentam soluções para a carência de profissionais na área em curto, médio e longo prazo. Humberto também aproveitou para elogiar a conduta de Dilma com relação às manifestações que ocorreram no País nas últimas semanas.
Segundo Humberto, Dilma está respondendo as vozes das ruas. “Ela foi a única governante, entre vários países que tiveram amplas mobilizações de massa nos últimos tempos, a sentar-se a ouvir os clamores e a tentar buscar soluções para essas inquietações”, avaliou o senador.  
Humberto acredita que  projeto vai ajudar a formar “mais e melhores médicos”. “O que foi apresentado ao Brasil é uma verdadeira revolução no ensino médico do nosso país”, resumiu o petista. A proposta do governo é que os estudantes que ingressarem nas faculdades de medicina a partir de 2015 passem, após os seis anos de formação, mais dois anos com o registro provisório atuando nas áreas de atenção básicas do SUS e nas urgências e emergências.
“Isso vai permitir, primeiro, que os médicos brasileiros tenham uma melhor visão sobre uma medicina geral, uma medicina comunitária, uma medicina que trate os principais problemas da população”, defendeu. O Pacto prevê a entrada de 18 mil médicos na atenção básica em 2021 e a criação de 11.447 novas vagas de graduação em medicina até 2017, distribuídas em 117 municípios. 
Já em 2013 serão investidos R$ 7,4 bilhões na construção e reforma de hospitais e postos de saúde e na compra de equipamentos. Está prevista a construção de 818 hospitais, 601 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 15.997 unidades básicas de saúde. Em 2014, serão investidos outros R$ 5,5 bilhões. 
O Governo Federal também está lançando edital para selecionar 10 mil médicos brasileiros para trabalharem nas áreas que mais sofrem com a carência de profissionais. As vagas que não forem ocupados serão destinadas a médicos brasileiros ou estrangeiros formados em outros países e que receberão licença provisória para atuarem nas localidades determinadas.
“O Brasil já vinha reclamando de muito uma proposta que pudesse atacar um dos pontos cruciais das dificuldades do Sistema Único, que é exatamente a carência de profissionais, especificamente de médicos, em especial nas periferias das grandes cidades, nas cidades do interior e hoje até mesmo nos serviços privados”, disse o senador.
Humberto também fez questão de defender um debate mais amplo sobre o financiamento da Saúde. "Precisamos agora votar uma proposta que amplie a receita do Ministério da Saúde para que aí, sem dúvida, tenhamos dão passos enormes, gigantescos para enfrentar os graves problemas da saúde pública no país", afirmou.

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