Começou a funcionar a Unidade Fabril Gaspare Campari, localizada no Polo de Bebidas de Suape. A inauguração foi na manhã desta segunda-feira (13), e coube ao governador Eduardo Campos dar início ao processo de produção da fábrica, que será de 50 milhões de litros por ano. Foram investidos R$ 122 milhões na unidade que vai atender toda a demanda da América do Sul.
A planta tem 72 mil metros quadrados de área total e substitui a antiga fábrica instalada em Jaboatão dos Guararapes que hoje opera no limite de 15 milhões de litros anuais. A linha de produção contempla o conhaque Dreher, o uísque Old Eight e o próprio Campari. Com a ampliação da capacidade, novas marcas podem ser desenvolvidas em breve. Os empregos diretos gerados, que antes eram 35, passaram a ser 69.
Para o governador, a nova unidade consolida políticas de incentivo realizadas ainda na década de 90, no terceiro Governo Arraes, e vem se somar a outras indústrias de alimento e bebidas já instaladas em Pernambuco.
“Hoje vemos que aquela posição consolidou aqui em Pernambuco como um polo importante de bebidas. Essa planta vai ser um exemplo para todo o grupo no mundo, mostrando a qualidade e a eficiência de nosso pessoal. Vai ajudar no desenvolvimento do Brasil, do nosso Estado e vai gerar crescimento econômico com inclusão social, oportunidade de trabalho para muitos pais e mães de famílias, muitos jovens”, disse o governador.
Uma das vagas abertas na nova fábrica foi conquistada pela estudante de engenharia química Aline Ferreira, 24, que acaba de ser efetivada como analista de qualidade júnior na nova planta. “Estou muito feliz, é uma empresa multinacional que está crescendo e, com a expansão de Pernambuco, o sonho de cada um aqui é crescer também”,
Para o diretor geral do Gruppo Campari na América do Sul, Paolo Perego, o Brasil é um dos maiores mercados mundiais de Campari e por isso o investimento previsto no lançamento da pedra fundamental, em 2008, foi duplicado.
“Há dois anos, falávamos de um investimento de R$ 66 milhões. Dobramos o valor previsto por conta de novos processos de produção e por acreditar no potencial de crescimento do Brasil e dos demais países da América do Sul”, explicou Perego, que fez questão de justificar a escolha do local para implantação da fábrica:
“Um fator foi decisivo: o elevado espírito empreendedor, a competência e a agilidade das autoridades locais que não pouparam esforços para que chegássemos a esse dia”, ressaltou.
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