O Governo do Estado deu os primeiros passos para construir a maior obra de esgotamento sanitário do país. Serão mais de R$ 4,3 bilhões em investimentos e mais de 4,5 milhões de pernambucanos beneficiados (população estimada ao término da obra). “É um compromisso firmado em 2006 e concretizado hoje”, disse Almir Cirilo, secretário estadual de Recursos Hídricos.
Para Maurício Rands, secretário de Governo e presidente do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privada (CGPE), “Pernambuco vive um momento histórico e dá exemplo ao resto do Brasil. Esta é uma experiência pioneira que deve ser replicada em todo o país”, afirmou. Dos R$ 4,3 bilhões previstos em investimentos, R$ 1 bilhão sairá dos cofres do Estado e R$ 3,3 bilhões da iniciativa privada.
A consulta pública será lançada amanhã (16), por meio de uma publicação no Diário Oficial do Estado. O objetivo da consulta é discutir com a sociedade o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) que universalizará a rede de esgotamento sanitário na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no município de Goiana.
“Uma das preocupações da nossa equipe é oferecer um serviço de qualidade sem mexer no bolso do usuário da Compesa”, concluiu Roberto Tavares, presidente da Compesa. Menos de um terço da população pernambucana conta com o serviço de coleta de esgoto.
O edital de licitação será lançado no dia 27 de fevereiro de 2012 e o contrato deve ser assinado seis meses depois. As obras têm um prazo de conclusão de 12 anos. Menos da metade dos 30 anos que o Estado demoraria para executar o mesmo serviço apenas com recursos próprios. “Essa é uma marca do governo Eduardo, perguntar ao povo, levar as empresas, consultar as vias judiciais e executar as obras”, resumiu Maurício Rands.
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