A Secretaria de Defesa Social (SDS) anunciou, ontem, o reforço no contigente de policiais militares e civis para atuar antes, durante e ímediatamente após das eleições. Além do efetivo normal, haverá o acréscimo de 13.531 profissionais, a partir de amanhã, que deverão trabalhar a fim de garantir a normalidade do processo eleitoral em todo o Estado, até o dia 5 de outubro. O aumento na segurança, que será 10% maior do que no último pleito, custará cerca de R$ 2 milhões em diárias.
Só na Região Metropolitana, atuarão cerca de 3.500 policiais e, no Interior, serão quase dez mil. Além disso, 44 novas viaturas serão entregues à Polícia Militar para as operações, enquanto que dois helicópteros também estarão disponíveis para o patrulhamento da Capital, podendo, se necessário, serem deslocados para outras regiões do Estado. De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, as cidades atingidas pelas cheias ocorridas no mês de junho, embora já tenham recebido reforço policial anteriormente, também estão incluídas na operação especial para as eleições.
Ainda de acordo com o secretário, a Polícia Civil desempenhará um papel preventivo e repressivo, circulando pelos locais de votação e investigando possíveis irregularidades. Já a Polícia Militar, além de reforçar o policiamento nas sessões eleitorais e nos pontos de grande concentração de eleitores, será responsável pela escolta das urnas eletrônicas e pelo apoio aos juízes da propaganda eleitoral. A Secretaria colocou à disposição da população sua Corregedoria e Ouvidoria, que funcionarão em regime de plantão 24 horas. O contato pode ser feito pelos números 3184.2779 e 9488.3555, respectivamente.
Federal
Em nota, a Superintendência Regional da Polícia Federal informou que mobilizará 60% de seu efetivo para atuar contra crimes eleitorais até o dia 5 de outubro. Com bases montadas em 19 municípios do Estado, os agentes estarão atentos nos locais com maior incidência de prática ilícitas, a exemplo da compra de votos. Estão probidos o uso de altofalantes e amplificadores de som, comícios ou carreatas, boca-de-urna e distribuição de material de propaganda política. Apesar de ninguém poder ser preso desde ontem, salvo em flagrante, quem desobedecer à legislação eleitoral poderá ser condenado a penas de seis meses a seis anos de reclusão. (Folha de Pernambuco)
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