ESTILO DE VIDA Corre-corre dos políticos também atinge seus assessores de imprensa, que precisam acordar cedo e compartilhar da puxada rotina de seus patrões no dia a dia.
A rotina puxada não costuma atrapalhar apenas a vida dos políticos, mas também a das pessoas que trabalham próximo a eles. O assessor de imprensa do governador Eduardo Campos (PSB), Carlos Percol, sabe bem o que é isso. Todos os dias, por volta das 5h, 5h30, ele recebe um telefona do “homem” para repercutir o noticiário e estabelecer as primeiras estratégias de resposta para a imprensa. “Acordo sempre com o celular tocando e ele me pergunta se eu estou dormindo. Aí eu digo: ‘Que nada chefe, já tô botando a gravata’”, confidencia.
Como se não bastasse ter como despertador diário o próprio chefe, Percol, assim como é de praxe na vida dos assessores de imprensa, também costuma fazer refeições com o governador e até mesmo acompanhá-lo nas suas atividades físicas. “Nas viagens, já tive que correr ao lado dele na esteira da academia do hotel”, conta o jornalista. Até deixar de fumar Percol deixou, logo que Eduardo Campos abandonou o vício do cigarro.
Assessor de imprensa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) desde o tempos em que ele era governador do Estado, o jornalista Ennio Benning também sabe o que é o vai e vem ao lado do chefe. Além de almoçar e jantar com Jarbas, Ennio assiste, pela TV ou no estádio, sempre que o político está no Recife, aos jogos do Sport. “Ainda bem que somos do mesmo time”, diz, aliviado.
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