No dia em que a República brasileira celebrou 122 anos, o governador Eduardo Campos recebeu a Medalha do Mérito da República Marechal Deodoro da Fonseca, a mais alta comenda do Estado de Alagoas. A medalha é conferida anualmente aos cidadãos que contribuem no processo de consolidação da democracia social do país. A cerimônia foi realizada na noite desta terça (15), no Memorial da República, em Maceió.
“O Brasil é o país do século XXI que, num só tempo, conseguiu aliar democracia, liberdade, crescimento econômico, colocando a questão social no centro da discussão política e cuidar dessa bela natureza que nos foi dada por graça divina. No dia em que o país comemora a sua República, é também o dia para festejar a política bem feita, como atividade central capaz de mudar a vida das pessoas e o País”, disse o governador durante a cerimônia.
Além de Eduardo, outras 10 personalidades, entre magistrados, artistas, empreendedores e políticos, foram agraciados com a distinção pelo governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho. Em seu discurso, Eduardo fez questão de lembrar as raízes da ligação entre os estados de Pernambuco e Alagoas, que remonta aos idos de 60, na luta pela redemocratização do país. “Nos conhecemos nas ruas, Teotônio. Você militando ao lado do seu pai, Teotônio Vilela, e eu acompanhando o meu avô, o ex-governador Miguel e Arraes”.
Este é o oitavo ano em que a honraria é conferida pelo governo de Alagoas. Antes de Eduardo ser chamado ao palco, o público presente viu um vídeo sobre a trajetória politica do governador pernambucano. Em destaque, ações do Pacto pela Vida, do Portal da Transparência, do Todos com a Nota e a construção da Cidade da Copa. “Estou muito grato ao gesto do meu companheiro e amigo Teotônio Vilela. Saberei honrar esta homenagem sendo solidário a todas as boas causas do povo alagoano”, garantiu Eduardo.
Encerrando a solenidade, o governador anfitrião justificou a entrega da medalha. “Nossa amizade é tão estreita que só não temo a acusação de nepotismo ao lhe entregar esta láurea, por conta da sua indiscutível e reconhecida relevância como líder político nacional, pois não tenho como negar a satisfação pessoal por ser seu parente em alma, em companheirismo de militância, mesmo que militantes em siglas distintas”, frisou Teotônio.
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