A primeira
cisterna do Projeto Pernambuco Mais Produtivo chegou ao Agreste do Estado. O
governador Eduardo Campos fez a entrega do equipamento no distrito de Cajueiro
II, em Sanharó, nesta quarta-feira (28/11), em solenidade realizada com a
presença de quase 400 agricultores. Participaram do encontro a primeira dama,
Renata Campos, o secretário da Agricultura, Ranilson Ramos, e o prefeito
sanharoense, César Augusto.
Ao todo, o
projeto está orçado em R$ 165 milhões – um convênio com o Ministério do Desenvolvimento
Social – e prevê a construção de 15.500 Cisternas Calçadão, com
capacidade de 52 mil litros. Dessas, 150 são para o município de Sanharó.
“Estamos
vivendo um tempo de estiagem muito duro, a pior dos últimos 70 anos, e
precisamos legar as próximas gerações ações que pensem o futuro. Em 2007,
tínhamos 30 mil cisternas no mundo rural. Em quase seis anos de governo,
chegamos a 60 mil”, destacou o governador.
Sanharó vai
receber também 1.061 cisternas de 16 mil litros, previstas no novo convênio
entre Ministério do Desenvolvimento Social e ProRural. O programa visa ampliar
o acesso à água para melhorar a capacidade produtiva de 17.080 sistemas
familiares, atendendo aproximadamente 85.400 pessoas.
O programa
contempla ainda a construção de mil terreiros de secagem, 150 tanques de pedra,
40 cisternas telhadão, 40 barreiros lonados, a realização de nove seminários
regionais, 50 visitas de intercâmbio, além da capacitação de 17 mil pessoas, em
todo o Semiárido pernambucano. “Essa é uma ação integrada com foco em
dois eixos fundamentais, a inclusão dos serviços de acesso à água e a inclusão
produtiva. É um esforço na busca da universalização do serviço no mundo
rural”, afirmou Ranilson Ramos.
Abastecimento - Na ocasião, o governador assinou ainda
um convênio no valor de R$ 690 mil para a construção de uma nova adutora para o
abastecimento d’água da comunidade de Boi Manso, também em Sanharó. Cerca
de 450 famílias rurais serão beneficiadas com a ação. “Esse é um passo
muito importante para a vida de muitos, principalmente mulheres e crianças, que
terão suas vidas afetadas diretamente”, disse Neilda Pereira, da
Organização da Articulação do Semi-Árido.
“Nossa
atitude é de não se afastar do problema, mas de enfrentá-lo. Vamos seguir firme
e realizar essa travessia até, se Deus assim permitir, as chuvas do mês de
março”, ressaltou Eduardo, garantindo que voltará à região na próxima
semana com novas ações.
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