A taxa de
desemprego medida pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) voltou a recuar
na Região Metropolitana do Recife, passando de 12,6% em setembro para 12,2% em
outubro. Realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômico (Dieese) e Fundação Seade, a pesquisa estima o contingente de
desempregados em 224 mil pessoas. Já o total de ocupados teve um crescimento de
35 mil pessoas, alcançando a marca de 1,61 milhão de trabalhadores.
A capital
pernambucana foi a que apresentou o maior crescimento no nível de ocupação
(2,2%), seguida por Fortaleza (0,8%), Salvador (0,7%) e Distrito Federal
(0,5%). Porto Alegre foi a única entre as cidades pesquisadas a apresentar
redução. No Recife, comércio (5,5%), construção civil (2,3%) e indústria de
transformação (2,1%) foram os segmentos que apresentaram as maiores altas.
De acordo
com o secretário de Planejamento do Estado, Fred Amâncio, a tendência é que a
participação da indústria no mercado de trabalho apresente um crescimento nos
próximos anos. “Parte do desempenho da construção civil está relacionada
à instalação de grandes empreendimentos industriais e, à medida que forem
concluídos, abrirão vagas nas linhas de produção”, avalia.
O
levantamento também destaca o crescimento do rendimento médio dos trabalhadores
em 1,1%, passando de R$ 1.105 em agosto para R$ 1.117. Os assalariados, que
correspondem a 65% do total de pessoas ocupadas, têm uma média salarial um
pouco melhor, chegando a R$ 1.215 para os empregados do setor privado e R$
2.138 para os funcionários do setor público.
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