O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Zoé, se reuniu com o secretário executivo de Energia de Pernambuco, Eduardo Azevedo, o diretor de promoção de investimentos e Inclusão Produtiva da Ad-Diper, Marcos Túlio, e o diretor técnico do Itep e pesquisador do IPA, Geraldo Eugênio.
Na ocasião, eles trataram da utilização de energia solar, uma vez que Pernambuco vai dar um importante incentivo para a utilização de energia limpa. Até o final de setembro, o governo do estado deve iniciar o 1º leilão para compra e venda de energia solar. A previsão é que sejam adquiridos, nesse primeiro leilão, pelo menos 12 MW médios - o que corresponde a uma potência instalada da ordem de 60 MW, cerca de três vezes a potência hoje instalada no país, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A iniciativa faz parte do PE Sustentável, criado pelo governo de Pernambuco com o objetivo de promover o desenvolvimento simultâneo do mercado e da indústria de energia solar.
No encontro, Zoé apresentou as experiências de sucesso que conheceu na China, referência mundial no desenvolvimento dessa tecnologia, onde participou, este mês, de workshop da Plataforma da Agricultura Tropical (TAP), promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Entre elas está a visita técnica a cidade de Guangzhou, onde está instalada a Suntotal, uma das maiores empresas de energia solar daquele país.
“A energia solar apresenta-se como uma alternativa estratégica para o desenvolvimento sustentável e econômico de Pernambuco, com potencial para atrair grandes investimentos ao semiárido, que reúne condições climáticas adequadas para a utilização dessa matriz energética”, afirmou o presidente do IPA.
De acordo com o secretário executivo de Energia de Pernambuco, Eduardo Azevedo, o estado tem tradição e competência logística, de engenharia e industrial para liderar a indústria solar no Brasil. O PE Sustentável faz parte da estratégia para o desenvolvimento técnico, econômico, ambiental e social do estado e da região. "Nossa ideia é criar um mercado consumidor local e que a energia solar produzida aqui tenha preço competitivo em relação às outras fontes", destacou.
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