quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Governo inicia interiorização dos complexos de Polícia Científica

Seis unidades em construção para servir à população no Estado

O Governo do Estado iniciou a construção de seis Complexos de Polícia Científica que beneficiarão todos os municípios da Zona da Mata, Agreste e Sertão. Em dezembro, será entregue à população a unidade de Caruaru, o primeiro a entrar em operação. As obras vão descentralizar os serviços de perícia técnica, imprimindo maior rapidez no atendimento, agilizando a entrega dos laudos periciais e, consequentemente, os inquéritos policiais.

O complexo padrão do Interior, localizado em Caruaru, foi projetado para atender as demandas forenses do Agreste Central e Setentrional. Apenas no município estão sendo investidos cerca de R$ 6 milhões. A obra ocupa uma área de cerca de 2 mil metros quadrados, na Avenida Brasil, bairro do Salgado.

A unidade abrigará a Polícia Científica e seus institutos de Medicina Legal (IML), Criminalística (IC) e de Identificação Tavares Buril (IITB), informou o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio. Segundo ele, a construção desses modernos centros também qualificará o ambiente de trabalho dos peritos e demais servidores lotados nessas unidades.
Serviços – No Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) serão realizadas identificações criminais, a exemplo das perícias de impressões digitais nos locais de crimes e corpos. A emissão de Carteira de Identidade (RG), segundo o gestor do instituto, Jandir Carneiro, continuará sendo emitidas apenas pelo Expresso Cidadão.

Já o Instituto de Criminalística realizará perícias balísticas e laboratoriais para medir o consumo de droga e álcool, dentre outras substâncias e contará com nove salas. O Instituto de Medicina Legal contará com 13 salas, sendo uma de necropsia, com quatro mesas, uma para o para médicos legistas e recepção.

No local, serão realizados, ainda, serviços de necropsia, atendimento para exames de corpo de delito, exames sexológicos, alcoolismo, drogas. De acordo com a gestora do Instituto, Joyce Breenzinckr, a intenção é de instalar no local o serviço de histopatologia, que consiste em se examinar ao microscópio um fragmento de tecido ou órgão. O complexo possui ainda auditório para mais de 50 pessoas.

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