Das 11.378 empresas registradas na Junta Comercial de Pernambuco de janeiro a julho deste ano, 3.419 foram abertas no Recife. Em segundo lugar vem Jaboatão dos Guararapes com 736, seguido de perto por Caruaru com 716. Em quarto lugar, aparece o primeiro representante do Sertão, Petrolina com 589. As atividades com maior número de empresas abertas nesse período foram as de Comércio Varejista de Roupas, com 558 registros; Minimercados, 427; Restaurantes, 358 e Confecção de peças de vestuário com 317.Os dados são da Jucepe/Siarco (Sistema de Automação do Registro do Comércio) do Ministério do Desenvolvimento).
Segundo o presidente da Jucepe, Lula Cabral, os números mostram que o polo de confecções no Agreste continua forte pois, além da atividade industrial de confecções aparecer como a quarta mais registrada, os municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama, que formam o polo de confecções, estão entre os seis municípios com maior registro de empresas.
Outros segmentos que se destacam são os de alimentação, com as atividades de Restaurantes e Lanchonetes aparecendo em terceiro e sétimo lugares, além das atividades ligadas à Construção civil, como Comércio varejista de materiais de construção e Construção de edifícios que ocupam o quinto e sexto lugares, respectivamente.
Também de janeiro a julho de 2013, foram registrados na Jucepe 20.521 Microempreendedores Individuais (MEIs), dos quais, 5.087, no Recife; 1.802 em Jaboatão dos Guararapoes; 1.391 em Olinda e 1.167 em Paulista. Em quinto lugar aparece o primeiro município fora da Região Metropolitana, Caruaru com 1.086, seguido de Petrolina com 751. No ranking das atividades mais registradas como MEI, de janeiro e julho, estão comércio de vestuário, com 2.299; cabeleireiros, com 1.229 e comércio de cosméticos, com 640.
Em Julho, foram abertas 1.821 novas empresas, contra 1. 526 no mesmo mês do ano passado, o que representa uma alta de 19,3%. Para Cabral, esses números estão alinhados com o otimismo demonstrado na Sondagem Industrial realizada pela Unidade de Economia Estudos e Pesquisas (UEP) da Federação das Indústrias (Fiepe), que está relacionada à confiança dos empresários em um crescimento de demanda no futuro próximo. De acordo com essa pesquisa, a indústria de transformação e extrativa mineral de Pernambuco espera contratar mais empregados e comprar mais matéria prima nos próximos seis meses.
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