Voto aberto no Senado também é defendido pelos parlamentares
A última e mais recente foi na semana passada, quando o plenário vetou a recondução do procurador regional da República, Wellington Cabral Saraiva ao cargo de conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O nome de Saraiva foi rejeitado porque ele teve 38 votos favoráveis – abaixo do mínimo de 41 votos. Outros 21 senadores apresentaram voto contrário.
O grupo de independentes considera que essa votação, assim como outras, foram formas de retaliação de parlamentares que, acobertados pelo voto secreto, têm rejeitado as indicações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
“É inaceitável que um grupo de senadores protegidos pelo anonimato e movidos por espírito meramente revanchista prejudiquem indicações revestidas de indiscutível mérito apenas para atingir a instituição Ministério Público”, destacou Armando.
Os senadores independentes também concordaram, por exemplo, com o projeto que estabelece o voto aberto nas votações do Senado, assunto que também esteve na pauta da reunião.
Além de Armando e Jarbas Vasconcelos, participaram da reunião os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Pedro Simon (PMDB-RS), João Cabiperibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF), José Agripino (DEM-RN) e Lídice da Mata (PSB-BA).
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